O bebê britânico Charlie Gard, de 10 meses de idade, nasceu com uma doença genética rara, segundo o hospital Great Ormond Street, em Londres, onde ele estava internado, respirando por aparelhos.
A unidade de saúde recorreu à Justiça e conquistou o direito para deixar de aplicar ao paciente a respiração artificial e os cuidados paliativos.
Por sua vez, os pais da criança, Chris Gard e Connie Yates, recorreram à Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH), pedindo a suspensão da decisão e alegando que levariam o garoto para os Estados Unidos, onde tentariam um tratamento experimental.
No entanto, nessa terça-feira (27), a CEDH autorizou a desligada dos aparelhos que mantinham Charlie vivo, concordando com a decisão do Tribunal Supremo, de que as perspectivas de cura do bebê eram baixas e continuar com o tratamento só prolongava seu sofrimento.