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Colegiado nega que diretores tenham feito acordo com facções para manter segurança nas escolas no AC

Integrante do Codep-AC diz que denúncia de sindicato é falsa e ‘irresponsável’, colocando a escola em risco. Sinteac denunciou em ofício ao Ministério Público.

O Colegiado de Diretores das Escolas Públicas do Acre (Codep-AC) negou que gestores tenham feito acordo com facções criminosas para garantir a segurança das instituições. O caso foi denunciado em ofício neste mês pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) ao Ministério Público (MP-AC).


Em nota, o Codep-AC repudiou a denúncia do Sinteac falsa e “irresponsável”. A diretora Jarcilene Castro, em nome do colegiado, afirmou que a suposta denúncia acaba colocando as escolas em risco. Ela, no entanto, reconheceu a existência de problemas de segurança pública.


“Na medida em que se abre à população que gestores fizeram pacto, coloca-se a escola em pé de igualdade com as ditas facções. Isso [a denúncia] também quer dizer que o estado não está fazendo nada. Sabemos da problemática, mas dizer que a gestão fechou com facções é uma irresponsabilidade sem limite”, disse.


Jarcilene acrescentou que o colegiado tem, em diversos momentos, se reunido com os órgãos de Segurança em busca de soluções para a questão da violência. “Ações já estão acontecendo. Não digo que vão acabar com a problemática, mas podem surtir efeito. O mecanismo de segurança está sendo acionado”, ressaltou.


Denúncia do Sinteac

No ofício, o sindicato pede uma audiência pública com o MP-AC e a convocação dos representantes da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-AC), polícias Civil e Militar e secretarias de Educação estadual e municipal. O diretor jurídico do Sinteac, Daryl de Oliveira, disse que escolas chegam a ser interditadas por falta de segurança.


“Há relatos de diretores e dos próprios professores que estão sofrendo retaliações. As facções estão dentro das escolas, a violência está dentro das escolas e é grande. Os professores têm sofrido com essa situação, muitas vezes impedidos de dar aula, as escolas fechadas por conta da violência”, lamentou.


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