O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) registrou 395 operações em todo o estado nos últimos cinco meses. A alta no número de ações ocorre após a unidade decidir mudar o modo de operar, e, ao invés de agir apenas em situações específicas, como casos de assaltos, sequestros ou operações em presídios, passou a atuar no combate a facções criminosas em Rio Branco e interior.
Durante as operações, 97 pessoas foram conduzidas, sendo que 17 tinham mandado de prisão em aberto. O Bope também apreendeu 32 quilos de drogas que foram incinerados.
Além disso, foram apreendidas 29 armas de fogo, sete armas brancas e 130 munições de vários calibres. Ainda durante as ações, foram recuperados coletes balísticos e três explosivos neutralizados.
O tenente-coronel Souza Filho, comandante do Bope, diz que atualmente o batalhão é composto por 86 agentes divididos entre a Companhia de Operações de Cães (CPCães), Companhia de Choque (CPChoque) e Companhia de Operações Especiais (COE). Todos, segundo ele, possuem especializações, pois esse é um pré-requisito para ingressar no Bope.
“Na minha proposta de comando, frente à situação que acontece no estado com as facções instaladas, apresentei uma proposta de remodelar o Bope para atuar mais nas regionais. O comando entendeu e autorizou. Conversei com meu efetivo e disse que iríamos fazer essas operações diárias de uma forma mais presente e não permitir que essas organizações se sentissem muito à vontade. Trouxemos para nós a responsabilidade de combatê-las [facções]”, explicou.
O comandante aproveitou para comentar mais sobre as operações feitas pelo batalhão. “Temos uma operação que fazemos a noite e de madrugada, tem a de Longo Alcance, que inclui também o interior. Tem a Pacificador, que é quando as facções imprimem alguma represália contra alguma ação do estado, nós entramos com a Pacificador com um efetivo a mais para chegar nas regiões. Foi uma forma de mostrar o quanto o Bope produz, assim como a Polícia Militar”, concluiu. Com informações g1
