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Bocalom: “existe um esquema para me tirar do jogo”.

O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) revelou ontem à coluna que, existe todo um esquema montado dentro da própria oposição para lhe tirar do jogo político da eleição majoritária. “Usarei tudo isso na hora certa”, advertiu. Descarta as sugestões que vêm sendo feitas dentro da oposição para que desista de disputar o Senado e saia para deputado federal ou deputado estadual. Bocalon pretende relembrar as traições que sofreu em 2016. Em tom de afirmação, diz que o eleitor o conhece e sabe que nunca mudou o seu projeto e que, é um político de ficha limpa. Afastado de Rio Branco, devido a sério problema de saúde enfrentado pela sua mulher, que está numa UTI, Tião Bocalon (foto) não se mostra incomodado com os números das últimas pesquisas, em que não apareceu na ponta das preferências, porque considera que no momento em que cair na campanha se recupera, até porque a sua pouca ausência no Estado tendo levado muita a gente a crer que não é candidato a senador. Vai para o jogo.


Homem de bem
Você pode ter críticas ao Tião Bocalom por algumas de suas posições políticas, mas é um homem de bem, sem uma mancha na vida pública. Coisa rara nestes tempos bicudos.


Erros e acertos
O governo Tião Viana tem erros e acertos. Na sua pauta negativa estão a não continuidade de obras como a UPA de Cruzeiro do Sul, HUERB, INTO, Hospital de Brasiléia. E na pauta positiva manter os salários em dias, fazer concursos com 500 vagas para a Polícia Civil e PM e dar reajustes para várias categorias, num tempo de quebradeira econômica, em que Estados ricos atrasam e parcelam os salários dos servidores, além de investir forte na produção. São pontos.


Quem fala a verdade?
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) afirma que não há recursos alocados para recuperar o trecho da BR-364 entre Tarauacá-Cruzeiro do Sul. O deputado Jesus Sérgio (PDT) diz que há, e mostra fotos com placas de empreiteiras que ganharam a licitação. Quem é que fala a verdade?


Pertos de ver na prática
Com a chegada do verão estamos perto de ver na prática se existe ou não a verba carimbada.


Falando de Senador Guiomard
O vereador Gilson da Funerária (PP) denunciou que máquinas da prefeitura de Senador Guiomard estavam auxiliando no aterramento com barro no terreno em que o Pastor Pedro Abreu está construindo seu palacete. Aliados do prefeito apresentam uma guia de pagamento pelos serviços, que tem data posterior ao fato denunciado. Qual a versão verdadeira?


Oposição é salutar
As duas versões estão dadas. Mas tem um ponto do qual a coluna não arreda, a de que em todo parlamento tem de haver quem faça o papel de oposição, porque uma Câmara Municipal que só tenha todo vereador a dizer amém e melhor fechar, porque perde o sentido de existir.


Mulher valente
A vereadora Lene Petecão (PSD) tem se mostrado uma mulher valente no enfrentamento com a bancada da base do prefeito Marcus Alexandre, não se furtando em fazer denúncias e cobranças. Volto a repetir que a atual legislatura é muito promissora em termos de debates.


Briga de Pit-Bull
O ex-deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) diz que o partido trabalha a hipótese de ter chapa própria a deputado estadual ou buscar uma aliança com o PSB. Se a coligação acontecer, teremos briga de Pitt-Bull entre o deputado Manoel Moraes (PSB) e o Magalhães (PCdoB).


Sabe o caminho das pedras
Para cargo majoritário o Edvaldo Magalhães se atrapalhou quando disputou o Senado, mas para a ALEAC sabe o caminho das pedras como poucos e sempre elegeu-se bem votado.


Mulheres no jogo
Antonia Sales (PMDB), Maria Antonia (PROS), Sawana Carvalho (PT), Leila Galvão (PT), Juliana Rodrigues (PRB) e Eliane Sinhasique são as mulheres que estão com candidaturas certas para deputadas estaduais. Hoje existem quatro deputadas na ALEAC. E vinte deputados. O que mostra disparidade!


A história é outra
O deputado Eber Machado (PSDC) diz que a empresa preparatória de concurso com sede em Cruzeiro do Sul, IAPEN, alvo de contestações esta semana, tem um trabalho espetacular em ajudar as crianças, dando-lhes instruções de cidadania, como acontece com os programas Bombeiro Mirim e PM Mirim. “Conseguiram montar até uma banda de música mirim, isso tira a criança da droga, da violência, não posso deixar de ajudar e de elogiar”, defende Eber.


Papel jurídico
Quanto a ação do MP de proibir a empresa usar símbolos militares, diz que vê como o papel normal do órgão, já que foi provocado, mas acredita que tudo será esclarecido com o comando do Corpo de Bombeiros, numa reunião marcada para Cruzeiro do Sul.


Ninguém se admire
Ouvi ontem de uma fonte parlamentar que circula muito bem pelos dos caminhos palacianos. “A chapa da FPA deverá ser Daniel Zen (PT) governador, Emylson Farias de Vice, Nazaré Araújo (PT) suplente do senador Jorge Viana (PT) e Márcia Regina suplente do deputado Ney Amorim (PT). Perguntei sobre o prefeito Marcus Alexandre. Resposta lacônica: “fora da corrida”.


Todos os indícios
Ao dizer que não discute política este ano e só os problemas da cidade, o prefeito Marcus Alexandre deu o tom de que estará fora do processo sucessório. Está certo. Faz um belo trabalho, sairá da PMRB bem avaliado, como bom prefeito, e favorito para futuros embates. Se deixar a PMRB, não sei como reagiriam os milhares de votos que teve na fácil reeleição.


Parede tem ouvido
Parede costuma ter ouvido. Equipamentos para salão de beleza e outros, também. Um candidato anda oferecendo utensílios usados num programa que capacita e equipa famílias de baixa renda, em troca de votos. Vai explodir! O assunto era comentado ontem numa roda de deputados da base do governo, que prometem denunciar.


“Cada fato que eu souber, denuncio”
Um dos deputados prometeu ficar na cola dos secretários que serão candidatos a deputado estadual. “Você acha, Luis Carlos, que fico na tribuna defendendo e votando com o governo para assistir secretário que é candidato, usar a máquina contra nós? A cada manobra farei uma denúncia na tribuna”, prometeu um dos mais revoltados. “O PEN é meu exemplo”, disse.


Chapa do PDT
Aos poucos o PDT vai arrumando a sua chapa para a disputa de vagas na Câmara Federal. O partido já tem oito nomes, entre eles Jamil Asfury, Eber Machado, Luiz Tchê e Jesus Sérgio, todos passados pelas urnas, com mandato ou que tiveram mandato. Podem lançar 16 nomes.


Não duvido, mas não aposto
Em política não duvido de nada. Tudo é possível. Até boi voar. Mas dentro do contexto que se apresenta não vejo como algo factível no momento, a oposição sair com apenas dois candidatos ao Senado, o que seria o mais inteligente e prudente. Aguardemos para conferir.


Não sei se foi bom negócio
O deputado Jonas Lima (PT) sempre esteve entre os mais votados em Mâncio Lima. Não sei se fez um bom negócio com a eleição do irmão Isac Lima (PT) para prefeito do município. Todo prefeito tem desgaste. E principalmente num momento de grave crise econômica.


Fazer o quê
O senador Gladson Cameli (PP) só deve vir ao Estado este ano quando tiver pautas positivas, como a da abertura dos trabalhos de recuperação da rodovia 364. Fora isso ganha muito mais politicamente ficando em Brasília cavando recursos para as prefeituras.


Um partido empenhado
O deputado federal César Messias (PSB) leva uma grande vantagem na disputa da reeleição, porque além de ter uma base política sólida no Juruá, terá o PSB inteiro trabalhando sua candidatura. É um dos mais fortes candidatos da FPA para a Câmara Federal.


É de lascar!
O cara chega 6 horas da manhã, sonolento, para as compras do dia no mercado de Cruzeiro do Sul e é recebido com um pedido da carteira de motorista e documentos, pelo DETRAN. É de lascar!


Léo quer reforma, já!
Para o deputado Léo de Brito (PT), fazer agora a Reforma política seria uma resposta concreta à sociedade, que nos últimos anos vem assistindo tanta corrupção. Léo defendeu no plenário da Câmara Federal que a Reforma Política seja colocada em pauta o quanto antes. Foi uma defesa sensata do parlamentar petista. Nós, cidadãos, não podemos mais conviver com um partido surgindo a cada dia – hoje são 27 legalizados – não podem mais manter a imoralidade das coligações proporcionais e tem que ser criada uma cláusula de barreira para evitar esta avalanche de novos partidos, que em sua grande maioria só serve para os seus dirigentes fazer negociata vendendo apoio e o tempo eleitoral. Ou a classe política parte para enfrentar esta realidade ou vamos ter que assistir sempre uma nova Lava-Jato. E muito mais corrupção. Com informações Luis Carlos Moreira Jorge


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