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Após acusado de matar PM ser condenado a 17 anos de prisão, família se diz ‘mais tranquila’

Após Kennedy Silva Magalhães ser condenado a 17 anos de prisão em regime fechado pela morte do cabo Alexandro dos Santos, de 36 anos, durante uma abordagem policial em Rio Branco, a mulher de Santos, a dona de casa Nara Aline Santos, de 25, disse que a família se sente mais tranquila. O júri popular ocorreu nesta quarta-feira (7) e durou 12 horas, segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC).


A reportagem entrou em contato com o advogado de Magalhães, Sanderson Moura, para saber qual o próximo passo da defesa, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.


A dona de casa ressaltou que o desejo era de que o acusado fosse condenado à pena máxima, mas o tempo que ficou determinado, segundo ela, foi considerado “bom” pela família. Para Nara Aline, o que fica é a saudade e a certeza de que o culpado vai ficar por um tempo na prisão.


Ao menos 11 testemunhas foram ouvidas durante o julgamento que ocorreu no Fórum Criminal. Ainda de acordo com o TJ-AC, na decisão, o juiz negou o direto de o acusado apelar em liberdade.


“Queria mais tempo, o ideal seria pena máxima. Mas, fiquei satisfeita. A família está mais tranquila agora. Apesar de tudo, não vai mais trazer ele de volta, mas só de saber que aquela pessoa vai estar presa e que não vai poder fazer isso com outras famílias já foi suficiente”, disse a mulher.


Julgamento

O julgamento de Magalhães durou 12 horas, segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) nesta quarta-feira (7). Familiares e amigos de farda do cabo Alexandro dos Santos acompanharam e pediram justiça.


“É muito sofrimento, nada vai trazer meu filho de volta. Há dez meses convivo com essa dor. Meu filho agora está morando há três quadras da minha casa, no cemitério. Só quem está passando por isso que sabe como é essa dor. Quero que a justiça de Deus e dos homens seja feita e que ele seja condenado com a pena máxima”, disse a mãe do PM, Maria Aparecida.


 O vice-presidente da Associação dos Policiais Militares do Acre (AME-AC), subtenente Silva Neto, também esteve presente e pediu mais segurança para os PMs. Há muito tempo estamos com um grande problema dentro da instituição que é a falta de segurança e, por isso, nos reunimos para mostrar nossa força. Esperamos que a justiça seja favorável do nosso lado, porque temos perdido muitos companheiros”, falou Neto.
G1
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