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Acre assina acordo trinacional de combate ao crime organizado

Em cerimônia realizada no Parque Piñata, na cidade de Cobija, capital do Departamento de Pando (Bolívia), na segunda-feira, 26, a Polícia Nacional Boliviana concedeu ao secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, a “Estatueta do Policial de Honra” e o “Emblema de Ouro”, em reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no combate às organizações criminosas na faixa de fronteira Brasil – Peru – Bolívia.


Também foram agraciados com honrarias militares os tenentes-coronéis da Polícia Militar do Acre (PMAC), Estene e Antônio Teles, além dos de delegados da Polícia Civil, Nilton César Boscaro e Roberto Lusena. Ambos receberam Emblema de Ouro.


“Na defesa da sociedade, esse homem chega a colocar a própria vida em perigo, enfrentando grupos criminosos”, disse o general Octavio Gutérrez, comandante da Polícia Nacional Boliviana (PNB) em Pando.


Emylson Farias agradeceu a homenagem recebida, expondo que, para a criminalidade não existe limite territorial de ação, por isso a união de todos deve ser a grande arma para se enfrentar aqurles que agem na faixa de fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru.


O vice-ministro de Segurança Pública da Bolívia, Carlos Aparecido Vedia, acompanhou o desfile pelo CXCI de fundação da PNB.


Após o encerramento do desfile militar, em uma reunião de trabalho com as autoridades estrangeiras, Emylson Farias e Carlos Vedia assinaram um acordo que desburocratiza a troca de informações criminais de pessoas investigadas pelos estados brasileiros Acre e Rondônia com Bolívia e Peru. O general peruano Roger Ramiréz, responsável pela segurança nos departamentos peruanos de Puno e Madre de Dios, também assinou o acordo de reciprocidade.


A ideia é combater com firmeza, delitos transfronteiriços, além de crimes de sequestro e organização criminosa. “Fiquei lisonjeado ao receber a Estatueta do Policial de Honra e o Emblema de Ouro, daquele país, concedido pela Polícia Nacional Boliviana a pessoas que se dedicam ao combate à criminalidade na faixa de fronteira”, finalizou Emylson.


A tribuna


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