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Rio Branco diminui índice de infestação do Aedes em mais de 20%, diz Semsa

Dados do LIRAa foram divulgados pela Semsa nesta quarta-feira (17). Levantamento aponta também redução em casos suspeitos de dengue em comparação com 2016.

O índice de infestação predial do mosquito Aedes aegypti – vetor da dengue, zika e chikungunya – diminuiu em 21,77% em Rio Branco. O dado faz parte do 1º Levantamento de Índice Rápido Para Aedes aegypty (LIRAa) divulgado nesta quarta-feira (17) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).


O levantamento, segundo a Semsa, foi realizado de janeiro a abril por agentes de endemias que visitaram todos os 158 mil móveis da capital acreana para verificar a presença do Aedes. Ainda segundo a Saúde, o LIRAa foi realizado nos 228 bairros de Rio Branco. Desses,125 apresentaram infestação do mosquito.


Ao G1, o chefe da Divisão de Controle de Endemias, José Ferreira Neto, explicou que os resultados do levantamento devem direcionar os trabalhos da Saúde para as áreas que permanecem com a presença do vetor. Nesses locais, segundo ele, deve ocorrer ações de limpeza e mutirões para retirada de lixo e entulhos.


“Esse resultado mostra que o trabalho que fizemos até agora está dando resultado e exatamente por isso deve continuar sendo feito. Todos os agentes de endemias vão continuar visitando as casas, mas principalmente os locais mais afetados, assim podemos fazer ações direcionadas e reduzir ainda mais a infestação, destaca.


Ferreira ressaltou ainda que os dados do LIRAa demostraram que as caixas d’água que ficam no solo e reservatórios e similares e pequenos depósitos de água permanecem sendo os principais locais usados pelo Aedes para a reprodução. Mesmo assim, destacou que, além da infestação predial, o número de casos de dengue também diminuiu no início deste ano em comparação com 2016. No mês de janeiro os casos suspeitos de dengue reduziram em 73% e em março a redução foi de 71%.


“Nós continuamos trabalhando, mas pedimos que as pessoas recebam os agentes de endemia em casa, que permitam a entrada dos trabalhadores para que eles verifiquem a existência de focos do mosquito. Além disso orientamos que mantenham as caixas d’água fechadas e verifiquem tampas, garrafas e pneus, entre outros objetos que possam se tornar reservatórios de água”, finaliza.


Fonte: G1


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