Polícia prende parentes de preso que sofreu tentativa de homicídio em presídio com armas de fogo

Três pessoas da mesma família foram presas na tarde desta quinta-feira (18) em Cruzeiro do Sul com armas de fogo. Erlândio Rebouças da Silva (Curicão), de 22 anos, Diocleciano Rebouças da Costa, de 30 anos, e Marcos Rebouças de Oliveira, de 39 anos, são irmão e primo e tio, respectivamente, do reeducando Fredson de Souza (Toba), ferido dentro do Presídio Manoel Neri da Silva.


Com Silva e Costa, foram encontrados dois revólveres calibre 38. Momentos depois, na casa da avó de Curicão, os policiais encontraram outro revólver calibre 38 e prenderam Oliveira. A polícia suspeita que o trio estivesse se preparando para cometer crimes, devido à uma carta fazer menção a uma tentativa de homicídio sofrida por Souza.


Silva não quis se pronunciar sobre a prisão. Já Costa disse ao G1 que estava armado para se defender. “Vim ver como estava meu primo que foi ferido na penitenciária. Devido às ameaças de matanças contra nossa família, resolvemos vir armados. As armas eram para prevenir de uma possível ação de facção. Ficamos apenas na casa da minha avó e já estávamos indo embora”, disse.


Já Oliveira negou envolvimento em crimes e disse que não sabia da existência da arma encontrada na casa onde reside com sua mãe. “Não tenho nada a ver com os meus sobrinhos. A polícia invadiu minha casa, eu estava no quarto. Eles perguntaram se eu tinha a chave do quarto de minha mãe e eu disse que não. Eles pediram para arrombar a porta e encontraram uma arma. Eu não sabia dessa arma”, afirmou.


O sargento PM Adônis Souza falou que o trio queria vingança. “Avistamos o Curicão dentro de um táxi e decidimos fazer uma abordagem no veículo. Momento em que pela porta do passageiro foi arremessado um revólver calibre 38. Encontramos outra no interior do táxi. Durante a abordagem, decidimos ir a uma residência onde momentos antes Curicão havia estado. Na residência, avistamos uma pessoa correr para dentro da casa e encontramos um terceiro suspeito, outra arma e uma carta que dá conta de que uma pessoa teria sido tentada por uma facção e que eles queriam vingança”, contou.


Junto com as três armas foram entregues na delegacia 17 munições, uma corrente, anel, pingente, dois relógios, dois celulares, recorte da carta encontrada na residência, R$ 210 que estava em poder de Costa, R$ 2.142 mil que estava com Silva e uma carteira com documentos pessoais.


O delegado Alexnaldo Batista está conduzindo a investigação e deve enquadrar o trio criminalmente. “Estamos fazendo as oitivas. Dois devem ser enquadrados por porte de arma de fogo, um por posse e os três por pertencerem à organização criminosa. Mas somente após ouvir todas as partes é que concluiremos o indiciamento”, finalizou. Com informações do G1 Acre.



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