A polícia não sabe com certeza se os crimes de execução praticados na capital Rio Branco e no interior estão todos eles ligados a questões entre membros de facções rivais, disputa pelo tráfico, ou ainda por um grupo de supostos “justiceiros”,
O fato é que desde o segundo semestre do ano de 2015, uma onda de crimes contra a vida com características de execuções surgiu no Acre e não mais se teve controle da situação.
Na tarde de sábado (13), o jovem Gilliard Ferreira de Alencar, de 23 anos foi executado, após sair de uma partida de futebol na quadra do bairro onde morava, no Conjunto Jarbas Passarinho, quando se reuniu com amigos em frente a um comercio para juntos saborearem um churrasco.
De acordo com informações repassadas a polícia, por testemunhas o grupo de amigos estava reunido em volta da churrasqueira, quando um homem não identificado se aproximou em uma motocicleta e começou a efetuar tiros em direção a Gililiard, que ainda correu para o interior da Mercearia, mas foi seguido e dentro do comércio foi atingido por vários tiros efetuados pelo criminosos que fugiu tranquilamente.
Policiais militares do 5º Batalhão estiveram no local do crime em busca de informações que auxiliasse a prisão do pistoleiro, mas a “lei do silêncio” e quem viu nada quis falar.
O corpo do jovem foi resgatado por peritos do Instituto Médico Legal – IML e a Polícia Civil dará continuidade as investigações.
Segundo a polícia esse crime foi atípico das execuções que ocorrem em todo o estado do Acre, pois foi praticado por uma única pessoa, o que foge um pouco das execuções praticadas por facções rivais.
O que não descarta nenhuma possibilidade de crime relacionado a facções, tráfico ou passional.