A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin maiores dados sobre escritórios de advocacia citados em delação da JBS, sobretudo na colaboração do diretor de Relações Institucionais da
De acordo com o G1, Saud afirmou que “mais de cem” escritórios de várias cidades do país trataram da emissão de notas fiscais falsas para a JBS. A ação esquentava a propina, usada para comprar apoio de partidos e políticos durante as eleições de 2014.
“As notas fiscais estão aqui. O Vital do Rêgo não era do Tribunal de Contas da União ainda, era senador da República, da cúpula do PMDB. Dei R$ 6 milhões para ele, que foi pago com notas frias”, disse Saud na delação.
A OAB quer ter acessos a eventuais dados sigilosos da delação para saber se há outras informações que compromentam os escritórios de advocacia.
“Se nós tivermos algum advogado que tenha agido de forma criminosa, ele responde duplamente. Ele responde internamente na instituição, no contexto ético-disciplinar, porque a Ordem dos Advogados do Brasil quem tem esta função de fiscalização do exercício profissional, e ele responderá também no contexto penal, frente ao Poder Judiciário”, afirmou Cláudio Lamachia, presidente da OAB.