A família do adolescente Davi do Carmo Candido, de 15 anos, diz que não tem notícias dele desde o último dia 10. Segundo os parentes, o jovem, que possui uma deficiência mental, mora na cidade de Porto Acre, interior do estado, e foi convidado por um amigo para ir até a Vila Caquetá, zona rural da cidade, para fazer alguns trabalhos. Desde então, a família busca informações e já teria sido informada por conhecidos que o menor foi assassinado.
O delegado responsável pelo caso, Pedro Paulo Buzolin, contou que não há confirmação, por enquanto, de homicídio. Buzolin disse que a mãe do rapaz foi até a delegacia e a polícia apura as informações. A polícia busca ainda saber o paradeiro do amigo de Candio, que também não foi mais visto.
“Não tem indícios de homicídio e da prática de outro crime. A mãe questionou que ele foi espancado e morto, mas foi outra situação. A gente tem a informação que um tal de Neto estava com ele. Estamos correndo atrás para levantar o paradeiro desse neto para tentar alcançar o menor”, explicou.
A reportagem, a avó do adolescente desaparecido disse que ele mora com a mãe em Porto Acre. Ela afirmou que o jovem já teve envolvimento com drogas e a mãe dele esteve na delegacia para registrar o desaparecimento.
“Dizem que esse Neto levou ele para lá e de lá veio para Porto Acre. Disseram que o corpo dele estava com três dias no IML [Instituto Médico Legal], mandei minha filha lá, mas ele não deu entrada. Todo mundo está preocupado. Parece que [o Neto] levou ele para roçar um quintal”, comentou.
Sobre a deficiência, Maria explicou que o menor já fez alguns exames, porém, o problema não foi detectado. Apesar disso, a avó diz que o adolescente toma remédios controlados.
“O padrasto batia muito na cabeça dele, depois o cachorro mordeu ele e usava drogas com os amigos. Já foi em várias clínicas, foi feita o exame, mas não foi encontrado o problema. Precisamos bater um eletro, mas não temos condições de fazer um exame desses”, lamentou.
G1 Acre