Moradores do Conjunto Rui Lino III reclamam que precisam andar cerca de 600 metros para chegar até o ponto de ônibus mais próximo. RBTrans diz que não recebeu reclamações e que está aberto para diálogo.
As reclamações de moradores sobre problemas envolvendo a falta de uma linha de transporte coletivo no Conjunto Rui Lino III, em Rio Branco, motivaram que um procedimento preparatório fosse instaurado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC). O inquérito foi instaurado pela Promotoria Especializada de Habitação e divulgado nesta quarta-feira (24) no Diário do MP.
Ao G1, o diretor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Gabriel Forneck, informou que o órgão não recebeu nenhuma reclamação dos moradores daquele bairro e nem foi notificado sobre o inquérito instaurado. Segundo Forneck, a RBTrans está aberta para conversar sobre o caso com os moradores.
“Nem presidente de bairro e nem moradores fizeram reclamação para a gente sobre isso. A gente sempre discute tudo que chega, dou exemplo do bairro Calafate, que estamos fazendo um novo formato de linha, discutindo com a comunidade e outros casos. Então, na medida do possível, quando a gente consegue e tem viabilidade, a gente faz avaliação”, afirmou Forneck.
Conforme o texto, os moradores do Rui Lino III, que fica entre os bairros Tucumã e Mocinha Magalhães, reclamam que precisam andar cerca de 600 metros para chegar até a entrada do bairro, onde fica o ponto de ônibus mais próximo. Os moradores pedem que seja disponibilizada uma linha de ônibus para atender o conjunto.
“Considerando que, segundo os moradores, ser imprescindível este ponto de ônibus no bairro, pois existem vários casos de assalto no percurso dos moradores da parada para suas casas, assim como a existência de muitos idosos e pessoas com deficiência, os quais têm que caminhar bastante para chegar ao ponto mais próximo”, aponta o MP no procedimento.
O Ministério Público afirmou que é de competência do município de Rio Branco, por meio da RBTrans fazer o gerenciamento e manutenção das condições de tráfego e estacionamento. Diante disso, o órgão solicitou informações sobre a viabilidade técnica de atendimento da solicitação dos moradores residentes no conjunto, assim como o prazo necessário para tanto.
Fonte: G1