A um dia do fim da campanha, cerca de 50% do rebanho foi vacinado, segundo órgão. Idaf quer prorrogar prazo em 10 dias.
Em razão das fortes chuvas que atingem o estado nos últimos meses, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) solicitou junto ao Ministério da Agricultura a ampliação do prazo da primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Segundo o órgão, a um dia do prazo final, somente cerca de 50% do rebanho foi vacinado.
A primeira fase da campanha iniciou no dia 1º de maio e termina nesta quarta-feira (31) no Acre. Em todo estado, cerca de 1,8 milhão de bovinos e bubalinos devem ser vacinados, conforme o Idaf.
O órgão quer a prorrogação do prazo por mais 10 dias para que os pecuaristas consigam fazer a vacinação e para que o estado do Acre permaneça como área livre de febre aftosa, como é reconhecido desde 2005.
O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz, informou que a ideia de prorrogação veio após solicitação da Federação da Agricultura, do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Acre (Fundepec) e do deputado estadual Lourival Marques (PT-AC). Segundo ele, os pedidos foram anexados e protocolados na Superintendência Federal de Agricultura do Acre.
“Estamos aguardando uma resposta se vai ser prorrogado ou não por mais 10 dias. Acreditamos que devido às chuvas que ocorreram, principalmente nos últimos 10 dias, podemos não conseguir alcançar o nosso objetivo, que é vacinar acima de 95% do rebanho. Se não houver essa prorrogação, os produtores serão multados, e não é culpa deles, porque essa chuva realmente atrapalhou muito”, afirmou.
Nos municípios considerados de fronteira: Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Senador Guiomard, Plácido de Castro Acrelândia, a vacinação deve ser feita em todos os animais, segundo o Idaf. Já nas outras cidades do estado, serão imunizados os bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de vida.
Além de vacinar o rebanho, os criadores deverão fazer a declaração de vacinação do rebanho até o dia 15 de junho em qualquer unidade do Idaf.
O produtor que não vacinar ou não declarar a vacinação junto ao Idaf ficará impedido, por exemplo, de tirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), de se cadastrar em programas do governo e ainda deverá pagar multa no valor de R$ 5 por cada animal não vacinado.
Fonte: G1