Leonardo Queiroz de Souza, de 23 anos, foi morto na manhã deste sábado (27). Enterro deve ocorrer até às 8h de domingo (28) e família não tem terra em cemitério.
Ainda abalados com a morte de Leonardo de Souza, de 23 anos, familiares alegam que não têm como pagar o enterro do jovem, que foi morto com um tiro na cabeça na manhã deste sábado (27) no bairro Bahia Velha, em Rio Branco. De acordo com a Polícia Militar, dois homens em uma motocicleta passaram atirando contra a vítima.
Um familiar da vítima, que prefere não se identificar, diz não saber se Souza tinha envolvimento com facções criminosas. Após a morte do jovem, a família agora tenta conseguir uma terra para fazer o enterro de Souza, que deve ocorrer até às 8h de domingo (28).
“Ele morreu e não tinha carteira assinada e nem nada. Minha mãe também não tem renda, só um irmão dele que ganha auxílio-doença, mas esse dinheiro é para ele e estão alegando que a gente tem como pagar essa terra. Eu já peguei dinheiro emprestado do meu patrão pra pagar o caixão e a gente não tem condições de pagar a terra. Fomos na Secretaria de Assistência Social e a mulher disse que não poderíamos receber o auxílio-funeral por conta do auxílio-doença do irmão do que morreu”, diz.
A secretária de Assistência Social, Dora Araújo, explica que para a liberação do beneficio é necessário que o núcleo familiar ganhe até ¼ do salário mínimo, pouco mais de R$ 200.
“O auxílio-funeral tem um critério base, que está na lei e não podemos fugir disso, e às vezes é difícil falar isso para a família, porque parece que de fato não queremos ajudar, mas o benefício, tanto de urna, como jazigo, segue o mesmo critério”, esclarece.
Mesmo assim, Dora disse que avaliaria novamente o caso da família e novamente calcular a renda do núcleo. O corpo está sendo velado no bairro Balhia Velha em uma igreja que a família frequentava.
Fonte:G1