Família de vereador baleado no interior do Acre acredita que ele teve ‘morte encomendada’

João Paulo chegava em casa quando foi abordado pelos criminosos. Vereador continua na UTI do Huerb em Rio Branco, após passar por cirurgia.

A família do vereador João Paulo Guimarães, baleado durante um assalto na noite desta sexta-feira (5), acredita que o crime foi premeditado e que ele teve a morte encomendada. Guimarães continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), após passar por cirurgia.


O crime ocorreu quando Guimarães chegava na casa dele com a família, na Vila do V, zona rural do município de Porto Acre. Segundo a família, os criminosos levaram celulares e a carteira do parlamentar.


Um dos irmãos de Guimarães, que preferiu não ser identificado, informou que a família descobriu que não se tratava de um assalto, como foi informado inicialmente. “Foi mandado. A gente descobriu que morte dele foi encomendada”, disse.


O irmão comentou ainda que a família aguarda notícias sobre o atual estado de saúde do vereador. Segundo ele, os médicos pediram um prazo de 72 horas para que fosse dado um diagnóstico mais preciso de como Guimarães vai responder ao tratamento e à cirurgia.


Quanto às investigações, o irmão do vereador reclamou da demora e afirmou que a polícia ainda não foi até o local do crime fazer a perícia.


“A polícia não chegou até o local para buscar a cápsula da munição e provas. Poderiam ter dado um bom adiantamento, mas não foi feito praticamente nada ainda. Já estamos quase no terceiro dia e estamos vendo que a pessoa possa talvez ficar ilesa e sem ser punida quanto mais demorar”, falou.


A Polícia Civil informou que a perícia técnica foi feita no local e que as investigações estão em curso para tão logo identificar os autores do crime.


Um dia após o ocorrido, a esposa do vereador conversou com o G1 e contou como tudo ocorreu. Ela, que está grávida de quatro meses, estava no local quando o marido foi baleado.


“Estavámos chegando em casa da Vila do Incra. Eu não vi nada porque entrei primeiro na casa para ir ao banheiro. Ficou para entrar com o carro ele, a mãe dele e minha filha de seis anos. Quando entrou na garagem, minha sogra foi fechar o portão e tinha um cara lá e outro ficou do lado de fora. Pediam dinheiro”, conta.


Ainda de acordo com a mulher, o suspeito que entrou na casa estava com um revólver apontado para a mãe do vereador. Já o segundo assaltante, estava com uma arma maior do lado de fora da casa. Ela explicou que o marido em nenhum momento falou com o suspeito, mas sim a sogra.


“Minha sogra falou para ele entregar tudo, ele não falou nada. Ela dizia ‘meu filho nós não temos dinheiro’. Ele apontava a arma para a cara da minha sogra, virou e atirou no meu marido. Sem reação nenhuma. Minha filha estava dentro do carro. A bala atravessou a barriga dele e saiu do outro lado”, detalhou.


Fonte: G1


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