Ação ocorreu nas unidades Francisco d’Oliveira Conde e Antônio Amaro. Resultados da operação deflagrada na segunda (29) foram divulgados durante coletiva nesta quarta (31).
Durante a varredura nos presídios Francisco d’Oliveira Conde e Antônio Amaro, em Rio Branco, o Exército apreendeu mais de 900 objetos dento das unidades. Ao todo, foram apreendidos 41 aparelhos celulares, 57 chips de celular, uma arma de fogo, 44 cartuchos de 9mm, 146 tabletes de drogas e 170 isqueiros. Durante a ‘Operação Conde’, que foi deflagrada na última segunda-feira (29), também foram encontrados 517 objetos cortantes e mais de 347 perfurantes, 29 cachimbos improvisados para uso de drogas, além de outros objetos proibidos dentro das unidades prisionais.
A ação é integrada entre o Exército Brasileiro e o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) e tem o objetivo de apreender armas, drogas e outros materiais ilícitos. A operação contou com 57 viaturas, 17 detectores de minas, quatro detectores de equipamentos eletrônicos e sete cães farejadores. Ao todo, atuaram 353 militares das Forças Armadas e 211 do Sisp-AC. Os materiais apreendidos vão ser encaminhados à Polícia Civil.
“Aquilo que foi recolhido pelas Forças Armadas mostra que a operação teve um belo sucesso. Foi um trabalho conjunto para proporcionar ao cidadão acreano um melhor sentimento de segurança. Sem sombra de dúvidas, acredito que os objetivos foram plenamente atingidos. A operação em si se desenvolve em várias fases, primeiro há o isolamento dos apenados e o Exército entra com os materiais nos pavilhões e áreas externas”, diz o general José Eduardo Leal Oliveira, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e que coordenou a ação.
O secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, disse que o objetivo foi desarmar os detentos. Segundo ele, a arma encontrada em uma das celas estava cimentada na parede e foi encontrada somente com auxílio dos detectores. Farias afirma ainda que a Segurança está tomando várias medidas de prevenção, como contratação de pessoal para reforçar as unidades, isolamento e retidada de lideranças de facções do estado.
“Isso tudo foi para desarmá-los, para que não haja nenhuma carnificina como ocorreu em Manaus e Rio Grande do Norte. Nós estabelecemos e colocamos os bloqueadores de celular e precisávamos dessa ação para que não tenhamos nenhum problema lá dentro. Sem o Exército não teríamos obtido esse resultado, pois eles têm os aparelhos adequados”, finaliza.
Fonte: G1