‘Estava no lugar errado e na hora errada’, diz família de jovem morto por atirador em bar de Rio Branco

Othon Oliveira chegou a ser socorrido no pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos. Crime ocorreu na quinta (25), quando atirador efetuou dez disparos em frente a bar, no bairro Conquista.

A família do jovem Othon da Silva Oliveira, de 25 anos, que morreu após ser atingido por dois dos dez disparos de pistola de uso restrito na última quinta-feira (25), afirma que o jovem não tinha ligação com facções criminosa e morreu porque “estava no lugar errado e na hora errada”.


O caso ocorreu na quinta, quando um homem saiu de um carro vermelho e efetuou dez disparos de uma pistola, de uso restrito, em frente a um bar e atingiu duas pessoas na rua Valdomiro Lopes, no bairro Conquista, em Rio Branco. Oliveira chegou a ser atendido no Pronto-Socorro de Rio Branco, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, ninguém foi preso.


“Só sabemos o que dizem, que era uma guerra de facção, mas o Othon não fazia parte de nenhuma. Viram ele e atiraram, ele estava no meio da rua, sem camisa, foi horrível. Ele era muito conhecido, todo mundo gostava dele”, conta um familiar que preferiu não ser identificado por medo de represália.


O familiar relatou ainda que o jovem morava na casa em frente ao bar e havia saído para jogar bola quando começaram os disparos. Ele diz que o local do crime seria uma “área vermelha” e comandada por uma facção. Segundo ele, o atirador teria ido ao local para matar um outro homem que havia chegado de motocicleta, mas a pessoa largou o veículo e saiu correndo.


Ainda segundo o familiar, os parentes e amigos querem justiça, mas temem que o caso acabe esquecido. O parente voltou a afirmar que Oliveira não tinha passagem pela polícia e teme que a família seja alvo de represálias.


“Temos medo de represália, fiquei muito abalado, foi de repente, um choque, algo que não se pode acreditar. Uma multidão foi no local e estava revoltada, não falavam em vingança, mas em justiça, que é o que queremos. Ele era uma pessoa boa, não mexia com ninguém”, relata.


Fonte: G1


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