Com perspectiva otimista em relação ao consumo no país, um levantamento realizado pela empresa especializada em informações de mercado, IPC Marketing Editora, estima que os acreanos irão desembolsar R$ 12,097 bilhões para adquirir bens e serviços até dezembro deste ano. O estudo tem como base dados atualizados e pesquisados através de fontes oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Através da análise dos dados de 2016 e 2017, o levantamento da IPC Marketing Editora demonstra que o Acre continua na penúltima posição entre os estados que mais devem consumir no país, acima apenas de Roraima, mas abaixo do Amapá. Essa situação é histórica e não se alterou em relação a 2016.
Em todo o país, o consumo deve atingir R$ 4,2 trilhões e, embora se iguale aos níveis de consumo de 2011, quando comparados os valores sem considerar a inflação, serão gastos R$ 300 bilhões a mais que em 2016, indicando crescimento real estimado em 0,42%.
Dos 22 setores analisados pela consultoria, o de Manutenção do Lar será o que concentraá a maior parcela dos gastos, seguido, de longe, por alimentação no domicílio e depois alimentação fora do domicílio. O setor com menos perspectiva de gastos deve ser o de despesas com vestuário, seguido de livros e material escolar.
O estudo indica que o cenário de consumo urbano do País será puxado pela classe B e que responde por 42,9% (cerca de R$ 1,674 trilhão superior ao registrado em 2016, de R$ 1,554 trilhão), com 23,1% dos domicílios urbanos. Em contrapartida, a classe média (classe C) que mantém os 47,9% dos domicílios brasileiros, movimenta 33,9% do consumo (ou R$ 1,324 trilhão) ante os 33,6% do ano passado. A classe D/E permanece abrigando 26,6% dos domicílios, perfazendo 10,3% do consumo, ou R$ 402,1 bilhões. No topo da pirâmide, a classe alta (A) baixou sua participação para 12,9 ante os 13,4% do consumo de 2016, correspondendo a R$ 503,6 bilhões, conquistado por 2,4% dos domicílios. Com informações atribuna