Agenda do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) teve início nesta segunda-feira (29), se estendendo até a terça (30).
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou, nesta segunda-feira (29), que deve inspecionar três unidades prisionais de Rio Branco. O trabalho, conforme o órgão, vai ser feito por Grupo Especial de Monitoramento e Fiscalização (GEMF), com agenda marcada até a terça-feira (30).
Na programação, havia a previsão de reuniões com a direção do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), a Secretaria de Justiça e Direito Humanos (Sejudh-AC), bem como Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC).
A inspeção em si deve ocorrer na terça na Unidade Penitenciária Doutor Francisco d,Oliveira Conde, Unidade de Recolhimento Provisório de Rio Branco e ainda Unidade de Regime Fechado Feminino.
Ao G1, a assessoria do Iapen-AC confirmou que representantes do CNJ estão no estado, mas não soube confirmar se as reuniões já foram realizadas. Também não soube confirmar se a verificação realmente será feita.
A visita destina-se também, de acordo com a CNJ, a averiguar as iniciativas de ressocialização de presos e projetos na área carcerária com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). O resultado do trabalho vai fazer parte de um relatório que será apresentado à presidência do CNJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Operação Conde, do Exércio
A visita do conselho ocorre em Rio Branco no mesmo momento em que 500 homens do Exército iniciaram, também nesta segunda, a Operação Conde, com o intuito de também vistoriar o presídio Francisco d’Oliveira Conde.
A ação é feita em parceria com o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) e quer apreender armas, drogas e quaisquer outros materiais ilícitos. Durante a operação, os detentos foram isolados para que as Forças Armadas fizessem a varredura usando detectores de metais, minas e celulares.
Todo o material encontrado na unidade deve ser apresentado durante coletiva de imprensa na quarta-feira (31) na capital acreana. A assessoria do Iapen-AC acrescentou que a operação nada tem a ver com a vistoria do CNJ.
Fonte: G1