Capivara é achada morta e paredes são pichadas durante evento na Ufac, diz jovem

Evento ocorreu na sexta-feira (26) no Campus da universidade em Rio Branco. Organização do evento lamentou o ocorrido, disse que foi ‘caso isolado’ e que deve se disponibilizar para recuperar espaços.

Um evento de arte e cultura organizado pelo Fórum Aberto de Arte, Cultura e Diálogos da Universidade Federal do Acre (Ufac) gerou polêmica nas redes sociais, após uma série de denúncias de depredação no campus. Revoltada, uma jovem que preferiu não ter o nome revelado, contou que uma capivara foi achada morta e algumas paredes da universidade foram pichadas.


O evento foi realizado na última sexta-feira (26). Ao G1, a Ufac informou que deve se posicionar nesta segunda-feira (29), porque ainda não fez o levantamento do que de fato ocorreu.


Uma das integrantes do fórum que organizou o evento, Iwlly Cristina, de 22 anos, acadêmica de engenharia florestal, disse que a organização lamenta o ocorrido e que trata-se de um “caso isolado”. Segundo ela, o fórum deve se reunir durante a semana para esclarecer e dialogar com a universidade sobre o ocorrido e buscar uma solução para o problema.


Segundo a jovem que denunciou, o evento teria uma abordagem mais cultural, com exposição de fotografias e teatro, além de apresentações musicais. O “problema”, de acordo com ela, foi a consequência para a universidade.


“O sarau em si foi bonito, o problema foi a consequência porque saiu um pouco do controle. A Ufac recentemente teve os prédios reformados, os banheiros foram pintados, e aí a galera pichou os banheiros, foram na granja e destruíram os experimentos de outros alunos. É desnecessário esse tipo de vandalismo”, contou ela.


Com relação à capivara, a jovem disse que é comum esses animais circularem pelo campus e um deles acabou sendo atropelado. “Todo mundo sempre respeitou e em algum momento, uma das pessoas que estava no sarau, atropelou uma capivara e foi arrastando pelo campus. Ele viu que arrastou e foi embora. Depois alguns funcionários pegaram o animal e não sei o que fizeram com ele”, afirmou.


Um dos integrantes do fórum e que também esteve à frente do evento, Diogo Soares, de 35 anos, ressaltou que a atividade cultural não foi organizada somente por estudantes e que é fruto do fórum onde participam estudantes, técnicos da Ufac e representantes da http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração superior.


Soares afirmou que o grupo vai fazer um levantamento do que ocorreu e vai se colocar à disposição para restaurar o que precisa ser restaurado. Ele voltou a dizer que os problemas foram causados por um grupo isolado e que a organização não tem conhecimento de quem seriam as pessoas e com qual intuito o fizeram.


“O que aconteceu é que o evento foi um sucesso, teve mais de 800 pessoas, o coliseu foi tomado por estudantes com uma programação artística diversificada. A capivara foi morta por um motorista irresponsável. Os atos de vandalismo dentro da universidade não têm ligação nenhuma com a organização do sarau”, finalizou Soares.


Fonte: G1


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