Após mais de dois meses, suspeito de matar agente no interior do AC é preso

Romário Alexandrino foi morto no dia 22 de fevereiro, em Porto Acre. Diemeson Antonio Silva, de 19 anos, foi preso no sábado (29).

Após mais de dois meses da morte do agente penitenciário Romário Cavalcante Alexandrino, de 28 anos, um dos suspeitos do crime foi preso neste sábado (29) na Vila do Incra, em Porto Acre, interior do estado. O crime ocorreu na madrugada do dia 22 de fevereiro, na Vila do V naquele mesmo município.


O suspeito, identificado pela Polícia Militar como Diemeson Antonio Silva de 19 anos foi localizado por volta das 20h. De acordo com informações da PM, Silva foi avistado durante uma operação de rotina na região do interior do Acre.


Silva é apontado, segundo a PM, como sendo líder de uma facção criminosa que atua naquela cidade e também como sendo o executor da morte do agente penitenciário. Com o suspeito, a polícia encontrou uma arma de fogo e uma pequena quantidade de droga.


Ainda segundo a polícia, além de ser o principal suspeito da morte do agente penitenciário, Silva tinha um mandado de prisão em aberto e, portanto, estava foragido da Justiça. Durante a abordagem, o suspeito tentou fugir e ainda chegou a ameaçar alguns policiais, segundo a PM. Ele foi levado para a Delegacia de Flagrantes de Rio Branco (Defla).


Romario Alexandrino foi morto dentro de casa a tiros em fevereiro deste ano  (Foto: Divulgação/Asspen-AC)Romario Alexandrino foi morto dentro de casa a tiros em fevereiro deste ano  (Foto: Divulgação/Asspen-AC)

Romario Alexandrino foi morto dentro de casa a tiros em fevereiro deste ano (Foto: Divulgação/Asspen-AC)


Entenda o caso

O agente penitenciário Romario Cavalcante Alexandrino, de 28 anos, morreu na madrugada do dia 22 de fevereiro após sofrer uma emboscada dentro da própria casa na Vila do V, em Porto Acre. O crime ocorreu por volta das 22h do dia 21 de fevereiro.


Cinco homens encapuzados chegaram a pé, invadiram a casa e começaram a atirar, segundo a Asspen-AC. Também estavam no local a mulher de Alexandrino e o cunhado, que também foi alvejado. Um dos tiros acertou o abdômen do agente, que passou por cirurgia, mas não resistiu. Os criminosos teriam fugido em um carro.


Após o crime, o presidente da Associação do Sistema Penitenciário (Asspen-AC), José Janes, afirmou que a morte do servidor era uma retaliação ao trabalho desenvolvido dentro do sistema penitenciário.


Fonte: G1


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