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Após desentendimento entre professora e aluno, acadêmicos da Ufac em Cruzeiro do Sul fazem protesto

Estudante se envolveu em um incidente de trânsito com uma professora que tem um marido policial federal. Pedro Pereira disse que foi retirado de sala pelo policial nesta segunda (22)

Após um desentendimento entre um aluno e uma professora da Universidade Federal do Acre (Ufac), campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, que terminou em caso de polícia, acadêmicos fazem um protesto em frente à instituição.


O estudante se envolveu em um incidente de trânsito com a professora, que ministra aula no curso de letras. No estacionamento da universidade, os dois tiveram uma discussão e, após a discussão, o jovem tirou fotos da professora e postou no Facebook.


O G1 entrou em contato com a professora, nesta segunbda (22), que pediu para não ser identificada. Ela não quis gravar entrevista e limitou-se a dizer que vai processar o aluno por ter postado suas fotos na rede social. Já o policial federal disse que vai se pronunciar sobre o caso através de uma nota à imprensa. O delegado de Polícia Civil Lindomar Ventura diz que só vai se posicionar após ouvir todas as partes envolvidas.


O estudante de engenharia florestal Pedro Pereira, de 21 anos, conta que foi conduzido à delegacia por um policial federal, na tarde desta segunda (22), após ter uma discussão com uma professora, que é esposa do policial.


O fato gerou insatisfação entre os alunos da Ufac de diversos cursos entre eles de agronomia, engenharia floresta e inglês que com faixas e gritos pedem justiça e questionam a atitude do policial.


Cláudio Junior, de 20 anos, estudante 5º período de engenharia florestal disse que todo o campus está indignado com a situação sofirda por Pereira.


“Não era cabível uma atitude dessa, isso com certeza vai atrapalhar o desenvolvimento dele no curso. Retirar um aluno de dentro de sala é um absurdo, sabemos que foi uma atitude errada o que ele fez [aluno], mas não justifica uma atitude dessa. Não foi pedida nenhuma permissão para entrar na universidade, muito menos de entrar em uma sala e retirar ele”, disse.


A também acadêmica de engenharia florestal estudante Teresa Feitosa, de 23 anos, conta que eles [policiais] foi na sala dela primeiramente atrás do estudante.


“Eles [policiais] foram na minha sala para perguntar onde ele [estudante] estava. E eu, como estudante, estou indignada, não foi uma situação dele ser estudante, mas um cidadão. O Pedro veio de Salvador não tem família aqui, mas somos a família dele e vamos apoiá-lo em tudo. Ele não está sozinho e vamos continuar com ele”, afirma.


Fonte: G1


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