O dispositivo se tornou uma alternativa devido à superlotação nos presídios. Coordenador de monitoramento eletrônico explica como funciona o sistema.
No lugar de grades, uma tornozeleira. Diante da superlotação dos presídios, o dispositivo eletrônico se tornou uma alternativa às penas privativas de liberdade. O aparelho funciona como um GPS, que emite sinal para uma central e, nas telas, os agentes acompanham o deslocamento de cada monitorado. Se um deles fizer algo proibido pela Justiça, como sair do perímetro estabelecido, o sistema acusa, automaticamente.
O coordenador de monitoramento eletrônico do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) Marcelo Lopes informou que em todo o Acre são 773 presos monitorados pela tornozeleira. Deste total, só em Rio Branco são 525 monitorados. “Mas, o trabalho dessa equipe não se resume a isso não. Tem uma outra equipe que é a de resposta, que faz acompanhamento presencial dos monitorados”, diz.
Lopes diz que esse sistema cobre as cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá, municípios acreanos que têm presídios. Sem falar nos mais próximos a Rio Branco, como Bujari, Senador Guiomard e Capixaba.
Ele acredita ainda que o uso do dispositivo fez com que as ocorrência diminuísse. “É um sistema eficaz que fez com que nossas ocorrências diminuíssem em 80%. Não temos presos monitorados envolvidos em crimes graves! A gente sempre trabalha em parceria com o Poder Judiciário, PM, PC e MP, pra tentar reduzir ao máximo os incidentes com monitorados”, finaliza.
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Presos são monitorados pelo dispositivo eletrônico (Foto: Reprodução/ Rede Amazônica Acre )
Fonte: G1