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Acre perdeu mais de 300 vagas de emprego em abril, aponta Caged

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o estado do Acre ficou com 329 vagas de emprego a menos no mês de abril. Os números negativos abrangem as cinco cidades do estado que constam na pesquisa. Na capital, Rio Branco, são 293 vagas a menos.


Conforme os dados, no mês de abril foram admitidas 1.442 pessoas e demitidas 1.771. Resultado acreano não acompanhou o nacional, que criou 58 mil vagas de trabalho.


Na comparação com outros estados do país o Acre ficou em 18 lugar do ranking. O estado que mais gerou empregos em abril foi São Paulo, com um saldo de 30.227. Em segundo lugar está Minas Gerais com saldo positivo de 14.818 vagas.
A segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, fechou 15 vagas de emprego, sendo que foram admitidas 67 pessoas e demitidas 82. Em Sena Madureira, foram 36 pessoas desligadas e 27 admitidas. O município de Tarauacá desligou 20 pessoas e admitiu 16 e Feijó demitiu 10 e admitiu sete pessoas em abril.
Os setores da construção civil e serviços industriais de utilidades pública tiveram saldo positivo, criaram 52 empregos juntos, porém não compensaram o resultado ruim dos setores de serviços e comércio que eliminou 343 empregos com carteira assinada.
O assessor econômico da Federação do Comércio do Acre (Fecomercio-AC), Alex Barros, comentou sobre os resultados e afirmou que o desemprego “assola” o Brasil desde abril de 2014 e no Acre não seria diferente. Segundo ele, apesar do saldo negativo nas vagas de emprego, o estado tem apresentado uma melhora nas vendas em alguns setores.
“Com tudo isso o governo tem tomado medidas, entre elas o PIB que cresceu, assim como a redução da taxa Selic e também a injeção de crédito por parte do governo federal através das contas do FGTS. Isso estimulou nossa economia, as vendas aumentaram e consequentemente o empresário precisa contratar”, disse o assessor.


Barros falou ainda sobre as perspectivas para o futuro. “Há uma perspectiva de reversão no desemprego, mas não podemos ainda ter uma euforia. Dá para comemorar. Temos agora algumas datas que movimentam o comércio e com certeza isso vai ser de grande importância para que a contratação comece a tomar impulso e a gente consiga sair desse marasmo”, concluiu.


G1


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