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Sumiço de jovem do Acre que deixou livros criptografados inspira jogos para smartphone

O desaparecimento do estudante de psicologia Bruno Borges, de 24 anos, que sumiu no último dia 27 de março, acabou inspirando a criação de jogos para smartphone. Os aplicativos foram disponibilizados na Play Store, do Google, com os nomes “Menino do Acre”, “Encontre o Menino do Acre” e “Alquimistas do Acre”.


Um dos aplicativos explica que os jogadores devem desvendar o mistério por trás do desaparecimento coletando os livros – deixados criptografados pelo jovem – ao longo do jogo. Porém, é preciso ser rápido e tomar cuidado para não morrer ao cair em um rio de lava.


Outro game pede que o jogador toque a tela para procurar o “menino do Acre”. O jogo faz alusão à brincadeira do “quente ou frio?” e diz que o jogador tem algumas chances de encontrar o estudante antes que ele desapareça para sempre.


Formados em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Uberlândia, Filipe Barbosa Nunes, de 24 anos, e Guilherme Castilho Casassanta, de 25 anos, são desenvolvedores de jogos independentes. Os dois criaram o jogo “Menino do Acre” após acompanhar a história de Bruno Borges pelos noticiários e redes sociais.


“Ficamos muito intrigados com os mistérios deixados pelo Bruno em seu quarto. Vimos em vários sites, inclusive a repercussão que isso tomou no Twitter”, contam.


Os dois explicam que o jogo foi criado como uma forma de brincar com os mistérios deixados pelo acreano através dos cadernos. Os dois destacam que ficaram realmente preocupados com o desaparecimento do estudante de psicologia e afirmam que a obra de humor é baseada nos mistérios do quarto e não no sumiço. O jogo foi postado na última quinta (7) e, até agora, segundo os criadores, as avaliações foram positivas. Na Play Store o jogo aparece com a nota de 4,5 de cinco estrelas.


“O jogo ‘Menino do Acre’ foi uma adaptação de um outro jogo nosso o ‘Ultra Jump’, que levamos aproximadamente 15 dias para fazer. Além disso, a adaptação de contexto, imagens e programação durou mais de um dia. Estão pedindo para disponibilizarmos para IOS, o que inclusive já providenciamos, só estamos aguardando o prazo de validação por conta da App Store”, relatam os desenvolvedores.


Os jovens afirmam que a história do acreano é curiosa e deixa margem para várias teorias. Os dois contam que leram algumas suposições sobre o conteúdo filosófico deixado nas mensagens, mas não conseguiram ter certeza de nada.


“Inclusive é difícil chegar a uma só conclusão quando a internet toda está criando teorias a respeito do acontecido. Esperamos que, no fim, tudo fique bem e Bruno seja encontrado com saúde”, dizem. Com informações g1acre



 


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