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Sem alarde, Farmácia Popular chega ao fim em Rio Branco

Pacientes que dependem exclusivamente de medicamentos, oferecidos pelo programa da rede pública de saúde para dar continuidade a tratamentos, demonstraram revolta ao terem conhecimento de que as três unidades da Farmácia Popular em Rio Branco serão fechadas, nos próximos mêses, por decisão do governo federal.


Após o anúncio feito recentemente pela entidade, servidores das unidades da capital colocaram faixas pretas sobre os balcões das farmácias com frases que expressam luto, o que vem chamando a atenção dos usuários que não aceitam a decisão de fechamento. Serão desativadas, em todo país, 393 unidades próprias do programa Farmácia Popular.


O Ministério da Saúde justificou o fim, alegando que os recursos avaliados em R$ 100 milhões, que atualmente são destinados à Farmácia Popular, serão realocados para a compra de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Estes fármacos são destinados às doenças mais prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal. Com o incremento de recursos, o valor enviado mensalmente para a compra passará de R$ 5,10 por habitante para R$ 5,58.



Desistência


Os pacientes beneficiados com os medicamentos do programa afirmam que a medida é inconsequente e que irá provocar o abandono de tratamentos importantes para a estabilidade da saúde de milhares de pessoas.


O aposentado José Antunes Barbosa, 59, relatou que quase todos os medicamentos usados no seu tratamento contra a diabete são adquiridos na farmácia popular. Com a exclusão do programa, a sua qualidade de vida ficará ameaçada, uma vez que os recursos financeiros são limitados e que os remédios usados no seu tratamento não estão disponíveis em outras drogarias. “É uma ideia péssima. Esse sistema favorece pessoas de baixa renda que precisam diariamente de remédios. Infelizmente, o fechamento das farmácias trará danos irreparáveis aos usuários, em especial para aqueles que vivem em tratamento”, disse Barbosa.



Indignada com a notícia, a dona de casa Francisca Pereira, 73, disse que é inaceitável a decisão de fechamento da rede de farmácia em Manaus e nos outros Estados brasileiros. Ela salientou que essa ação é uma grave ameaça à saúde pública da cidade. “Eu não posso acreditar que o governo fará isso com a população. É um ato desumano que abalará muita gente. Imagine esse povo sem remédios, tendo que ir aos hospitais passando mal para receber atendimento médico porque não tem medicamento em casa. O sistema ficará um caos. Essa situação precisa ser revista”, comentou a dona de casa. Com informações atribuna


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