Os paratletas da seleção de basquete em cadeira de rodas do Acre foram convidados para participar de uma competição em Rondônia, que ocorre na próxima semana na cidade de Porto Velho. Porém, para conseguir competir os cadeirantes enfrentam dificuldades no custeio do transporte até o Estado vizinho.
Na manhã desta quarta-feira o presidente da Federação de Basquete em cadeira de Rodas do Acre, Márcio Cleide, esteve na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) em busca de apoio dos parlamentares para a viagem. De acordo com o representante, o time que conta com oito atletas precisa de cerca de pelo menos R$ 5 mil para custear a viagem.
“Nós recebemos este convite para competição que dura três dias, começando na próxima quinta-feira [13] e se encerrando até domingo [16], essa viagem ficaria em torno de 5 mil reais para alugar uma van. Faz quatro anos que nós treinamos, mas há cerca de 3 anos que não competimos por falta de apoio, isso é complicado, só treinar e nunca participar de uma competição assim, por isso quando surge uma oportunidade queremos aproveitar”, destacou o presidente.
O deputado estadual Raimundinho da Saúde(PTN), que foi o criador do time de basquete em cadeiras de rodas no Estado, ressaltou que é triste ver os atletas sem apoio: “Eu estou intermediando aqui com os deputados, vou ate a Casa Civil, é um valor pequeno tenho certeza que vamos conseguir”.
O parlamentar ressaltou que a prática da atividade vai além da terapia e trás benefícios na saúde dos praticantes: “Não é só uma fisioterapia, nem só um jogo de basquete, a autoestima melhora, eles trabalham equilíbrio de corpo. Temos pacientes que são paraplégicos, mas que jogam basquete, adquiriam força muscular e hoje trabalham, estudam, passaram em concurso público e não largam o basquete, pois foi esse esporte que possibilitou isso tudo”, finalizou o deputado. Com informações Nany Damasceno