A dançarina Fabiana da Silva Melo, de 23 anos, conta que procurou atendimento nesta quarta-feira (5) para o filho Caio Carlos de Melo, de 1 ano e 4 meses, no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb), em Rio Branco. Porém, segundo ela, ao chegar na unidade às 13h, o médico plantonista teria dito a uma funcionária que não atenderia Caio ou qualquer outra criança a não ser que apresentassem alterações nos sinais vitais.
A mãe afirma que recebeu a informação logo após o filho ter um desmaio por causa da dor. A direção do Huerb informou que não teve conhecimento de nenhuma ocorrência desse tipo durante o plantão desta quarta. A unidade disse ainda que os plantonistas em pediatria atendem os casos ambulatoriais, mas que tem prioridade os casos de extrema urgência, conforme tabela de classificação de risco, visto que o hospital é de urgência e emergência.
A http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração destacou que permanece a disposição, por meio da ouvidoria da unidade, para ouvir a reclamação de seus usuários e assim, abrir processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, caso necessário.
Somente às 15h, segundo a mãe, o filho recebeu atendimento. Porém, como já estava mais calmo, o médico não solicitou nenhum exame de sangue e receitou apenas dipirona. Fabiana afirma que houve negligência da unidade e enfatiza que o filho tem hérnia umbilical e atualmente aguarda uma cirurgia no Hospital das Clínicas, em Rio Branco.
A mãe conta que o filho começou a sentir dores e chorar desde às 22h de terça-feira (4) e teve desmaios nesta quarta. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que deve se posicionar posteriormente sobre a cirurgia do menino.
“Não chamam para a cirurgia e nem atendem meu filho com dignidade no pronto socorro. Meu filho ficou chorando, os funcionários na recepção presenciaram meu filho desmaiando nos meus braços. Quando reclamei que meu filho estava desmaiando e pedi atendimento uma servidora chorou e disse que o médico passou para ela que não atenderia nenhuma criança que não estivesse com sinais vitais alterados”, conta.
Indignada, a mãe alega negligência e diz que se sentiu humilhada. No consultório, segundo ela, o médico teria dito que Caio não estava com dor, pois não estava chorando.
“Ele disse que o aconteceu lá fora foi lá fora e que na frente dele o meu filho não estava com dor e isso que importava. Simplesmente ele não pediu nenhum exame e disse que meu filho não estava passando mal. Quando ele aplicou a dipirona no meu filho, na mesma hora ele relaxou e dormiu. Como é que ele não estava com dor, se ele dormiu após a medicação?”, finaliza. Com informações g1acre