Granja amplia produção de ovos e mantém evolução

Há 30 anos, uma família acreana desenvolve, com constante evolução, a criação de galinhas poedeiras, aquelas exclusivas para produção de ovos. Começando em Cruzeiro do Sul, na região do Juruá, Luiz Helosman e seus filhos chegaram há cerca de quatro anos, com a granja Carijó, em uma pequena vila no município de Senador Guiomard, mais de 700 km de onde partiram.


A escolha não foi à toa. A região da Vila Pia, na BR-317, sentido Boca do Acre (AM), é responsável por boa parte da produção de milho, atualmente abastecendo 90% do consumo da granja. A evolução tem sido uma marca dessa companhia. A cada visita que o governador Tião Viana faz ao local, os números crescem em relação ao último encontro.


Na sexta-feira, 31, em uma nova passagem pelas instalações da empresa, os irmãos Diogo e Angelo já tinham mais novidades. “Estamos com dois novos galpões em construção. Atualmente já temos a produção de 110 mil ovos por dia”, afirma Diogo. “Tudo isso foi fruto do apoio do governo”, complementa.


Tião Viana reforça que o sucesso dessa agroindústria é retrato de um modelo que o Acre decidiu para sua economia. “Nós temos que acreditar em nós mesmos, enquanto acreanos. A base diversificada da produção acreana, desde à agricultura até ao extrativismo de produtos florestais, é garantia de uma economia forte e sustentável”, afirma o governador.


A cadeia produtiva organizada


Um dos grandes trabalhos do governo é na organização das cadeias produtivas em voga no Acre. Como exemplo da produção de ovos, tem-se a produção de milho. Para os produtores da região, o Estado entregou um silo graneleiro para armazenamento do grão, além de apoiar na colheita com a política de mecanização.


Indo mais a fundo, a Carijó tem um outro papel nessa cadeia. Além de ser um mercado de consumo do milho local, a empresa está comercializando também o esterco produzido pelos animais. Diariamente, são três toneladas que rendem mensalmente cerca de R$ 35 mil reais.


É uma renda a mais que contribui para o pagamento dos 45 funcionários e ainda ajuda na fertilização para a produção de hortifruti e até na recuperação do pasto. “O uso dessa técnica de fertilização tem contribuído muito para a diminuir a pressão na floresta, pois dá para se produzir mais sem desmatar novas áreas, tanto aqui na região como em Cruzeiro do Sul”, explica Angelo, que gerencia as instalações no Juruá. Com informações atribuna


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