Coreia do Norte ameaça ‘reduzir EUA a cinzas’ em ataque preventivo

A imprensa estatal da Coreia do Norte voltou a ameaçar a Casa Branca para um “ataque preventivo super poderoso” que poderia “reduzir os Estados Unidos a cinzas”, segundo publicou nesta quinta-feira (20) o jornal Rodong Sinmun, publicação oficial do Partido dos Trabalhadores norte-coreano.


“No caso de um ataque preventivo super poderoso ser lançado, ele irá destruir completamente e imediatamente não só as forças de invasão dos imperialistas norte-americanas na Coréia do Sul e suas áreas vizinhas, mas os Estados Unidos e reduzi-los a cinzas”, publicou o jornal, segundo a Agência Reuters.


A publicação norte-coreana escreveu ainda, em tom de ameaça, que os Estados Unidos e seus aliados “não devem mexer conosco”. No fim de semana, o regime de Kim Jong-um divulgou um vídeo propagandístico que mostrava um ataque nuclear simulado que destruía uma cidade americana não identificada. Um cemitério e uma bandeira dos EUA apareciam em chamas no mesmo material.


A mais nova ameaça de Pyongyang – semelhante a outras feitas no passado – veio após o Secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson dizer que Washington deverá aumentar a pressão para que a Coreia do Norte ponha um fim ao seu programa nuclear.


“Estamos analisando todo o status da Coréia do Norte, tanto em termos de patrocínio estatal do terrorismo como de outras formas pelas quais podemos exercer pressão sobre o regime em Pyongyang para que se volte a se empenhar conosco por meio de uma base diferente das conversações anteriores”, revelou Tillerson, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19).


No mesmo dia, mas diretamente do porta-aviões nuclear USS Ronald Reagan no Japão, o vice-presidente norte-americano Mike Pence falou em uma reação “esmagadora e eficaz” em caso de qualquer ataque vindo da Coreia do Norte, dizendo ainda que “a espada está pronta”.


De sua parte, a Casa Branca determinou nesta semana a revisão do programa nuclear dos Estados Unidos para a apresentação de um relatório até dezembro ao presidente do país, Donald Trump. Já as forças militares norte-americanas participaram de novos exercícios ao lado das forças sul-coreanas, o que Pyongyang seguidamente diz significar “uma provocação” (Sputnik Brasil).


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