A Chechênia teria aberto o primeiro campo de concentração para homossexuais, onde eles estariam sendo torturados e até mortos. A informação é do Daily Mail, que cita a publicação Novoya Gazeta.
No início do mês, a imprensa internacional noticiou que um grupo de mais de 100 homens foi preso na região, sob acusação de serem homossexuais, e pelo menos três deles teriam sido assassinados.
“Há gays sendo presos e estamos tentando tirá-los dos campos. Alguns até já deixaram a região. Quem conseguiu fugir afirmou que chegou a ficar em salas com mais 30 pessoas. Eram torturados com choques elétricos e agredidos. Por vezes, até a morte”, afirmou a ativista russa Svetlana Zakharova.
Ramzan Kadyrov, presidente da Chechênia, já foi acusado, várias vezes, de violação de direitos humanos. Um porta-voz oficial de Kadyrov desmentiu as informações e afirmou que não existem homossexuais no seu país, de maioria mulçumana.
Segundo o Novaya Gazeta, chechenos que são vítimas de perseguição, por causa da orientação sexual, por exemplo, têm poucas chances de sobreviver. Ainda são comuns por lá os chamados “crimes em defesa da honra”, em que indivíduos considerados infratores são mortos pela própria família.