Após um mês de sumiço do jovem do Acre, família já traduziu três livros dele

O desaparecimento do estudante de psicologia Bruno Borges, de 25 anos, morador do Acre, completa um mês nesta quinta-feira. Durante esse período, a família dele vem se dedicando a traduzir os 14 livros criptografados deixados no quarto do jovem. Três deles já foram decifrados. Enquanto busca entender as mensagens deixadas pelo filho, o empresário Athos Borges afirma que o sentimento presente todos os dias é a angústia.
— Infelizmente, todo dia é mais um dia de angústia. A gente está torcendo para que isso acabe logo, para que possamos a voltar a viver normalmente — afirmou o pai do estudante ao EXTRA.


Athos contou que três amigos da família estão ajudando a traduzir os livros de Bruno. Quanto ao conteúdo do trabalho, o pai do jovem disse que o plano é publicar o significado dos registros apenas após o término da decodificação.


— Por enquanto, não vamos dizer nada sobre o conteúdo dos livros, só quando terminarmos a tradução de todos eles. Aí, sim, pensaremos em divulgar as mensagens escritas por Bruno — acrescentou.


Bruno completou 25 anos na última sexta-feira, e seu perfil em rede social recebeu mensagens de parabéns. O pai do estudante ressaltou que sempre envia mensagens para o filho, mas não consegue entrar em contato com ele. Apesar disso, mantém a esperança de que o jovem esteja em segurança e de que retornará para casa.


— Sempre enviamos mensagens para ele, mas acho que ele não tem acesso à internet. Com coração de pai, acredito que vai ficar tudo bem — disse Athos.


Ainda que não haja indícios de que tenha ocorrido algum crime, segundo o secretário de Polícia Civil do Estado do Acre, delegado Carlos Flávio Portela, a polícia está investigando as informações adquiridas e checando os locais onde Bruno poderia estar.


— Tudo indica que ele saiu voluntariamente e não foi vítima de nenhum crime. Temos investigado. Nós checamos todas as informações e mantemos contato com a família dele, mas ele pode estar em qualquer lugar, seja nas proximidades ou em países vizinhos. Fazemos incursões para checar locais de difícil acesso e seguimos o rastro do jovem até ele desaparecer. Também advertimos as pessoas sobre a necessidade de enviar informações se souberem de algo — afirmou o secretário. Com informações EXTRA.



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