Sinhasique volta à cozinha do Huerb e constata que reforma não começou

Após encontrar a cozinha do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) totalmente insalubre, a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) retornou à Unidade de Saúde (Sesacre) e verificou que a reforma, anunciada pela Secretária de Saúde (Sesacre), não iniciou.


“Para a minha tristeza e frustração, não começou a reforma. O secretário me ligou para dizer que na segunda-feira (20), a cozinha entraria em reforma e a comida do Huerb seria feita na cozinha do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen). E ontem (21), quando cheguei lá, notei que nada foi feito, a cozinha estava em pleno funcionamento”.


A deputada relatou que as condições da cozinha não são adequadas. “Os funcionários trabalhando e o esgoto aberto embaixo das pias, transbordando próximo da alimentação que está sendo feita ali”.


E criticou a Vigilância Sanitária por fazer “vista grossa” quanto às condições da cozinha. “A Vigilância não perdoa nem um restaurante, nem um proprietário de pensão, se tiver com um ralo aberto na sua cozinha. Agora, o Estado não é fiscalizado pelos seus próprios órgãos”.


Sinhasique prometeu que continuará fiscalizando até que a situação se resolva. “Se não ficarmos em cima vão continuar cozinhando naquela cozinha insalubre e servindo para os pacientes. Toda terça-feira vou à cozinha do Hospital até que se inicie essa reforma”.


Violência


Como presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Sinhasique não acredita na redução de 32% no número de roubos, dado apresentado pela Segurança Pública. “Isso é uma cifra negra que é a diferença entre os crimes reais praticados e os crimes registrados”.


A deputada citou também a quantidade de assassinatos que estão ocorrendo no Estado. “Na sexta-feira (17), estive na Secretaria de Polícia Civil, fazendo um levantamento do número de assassinatos. E do dia 1° de janeiro até o dia 17 de março de 2017, nós tivemos 92 assassinatos, dos quais, 19 de menores de idade e 9 de mulheres. A situação está crítica”.


Asscom


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