Começa a valer hoje o reajuste médio de 9,8% no preço do gás de cozinha vendido – em botijões de até 13Kg-, nas refinarias. O aumento foi autorizado pelo Governo Federal na sexta-feira. No Acre, o reajuste pode chegar a 14%, segundo dirigente das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado. Isso porque o Estado está distante das refinarias. “Nos Estados que têm facilidade de acesso ao produto, o aumento pode variar de 4% a 10%. Quem estiver mais longe, como a gente, pode chegar a 14%”, afirma.
“Somente quando as distribuidoras comprarem o produto com o reajuste, poderá repassar ao consumidor”, aponta, ao dizer que o aumento deve ser repassado a partir de amanhã.
CAMINHO
Na capital, o processo funciona da seguinte forma: o produto que sai das refinarias ou dos locais de importação em Rondônia. Depois, é envazado em botijões das distribuidoras e, em seguida, o gás é repassado aos revendedores, responsáveis por atender o consumidor. Vindo em caminhões pela BR-364.
Até ontem, o acreano pagava, em média, R$ 57 por cada botijão de 13Kg, aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A variação vai de R$ 50 a R$ 60.
CUIDADOS
– O botijão deve ter o rótulo – informando o fabricante, data da vasilhamento e cuidados -, além do lacre de segurança intacto.
– As pessoas que fazem a troca do gás precisam ser treinadas – comum no caso de revenda legal. É preciso estar atento na hora da instalação para não ocorrer a queima de gás, vazamento e explosão.
– Verificar o local onde os botijões estão armazenados nos pontos de revenda. Deve ser em espaço de, no mínimo 20x20m, pois, em caso de vazamento, haverá ventilação. Com informações atribuna