A Páscoa de 2017 deve registrar crescimento entre 15% e 17% na venda de pescados nacionais, comparados com 2016. A expectativa é da Associação Brasileira da Indústria de Pescados (Abipesca), que tem atuado junto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no aumento do rigor da fiscalização dos produtos vindos de fora do País. “Com a fiscalização, que impede o excesso de água nos peixes importados, eles são vendidos a preços reais, contando somente o peso da carne. Antes isso não era possível e o consumidor acabava levando água ao invés de peixe”, afirma Eduardo Lobo, presidente da Abipesca.
Segundo a associação, os produtos mais nobres que devem ser consumidos neste ano são salmão e bacalhau, da tilápia, e os peixes da bacia amazônica como pirarucu, tambaqui e pintado. Quanto aos pescados mais populares, estão divididos entre corvina, sardinha e cavalinha. A entidade estima que nesta Páscoa o quilo de lombo do bacalhau deva custar entre R$ 65 a R$ 70, o quilo do filé de Salmão entre R$ 53 a R$ 63, o quilo de filé de pescado amarela entre R$ 45 e R$ 55 e o quilo do filé de tilápia pode ser encontrada por R$ 38 a R$ 50 o quilo. O pirarucu e o tambaqui entre R$ 8, e R$ 25.
De acordo com Eduardo Lobo, cada região tem seus pescados mais comuns e a grande variedade de opções é um aspecto muito positivo para o País. A tilápia, por exemplo, produzida tanto na região Nordeste, quanto no Centro-Oeste e Sudeste, deve assumir lugar cativo na mesa do consumidor brasileiro em virtude da sua alta qualidade e fornecimento contínuo. “A Abipesca atua para levar à mesa do consumidor um pescado de altíssima qualidade, sendo ele nacional ou importado. Para isso, tem atuação forte nos órgãos fiscalizadores e tem o Serviço de Inspeção Federal (SIF) como um selo de qualidade”, afirma o presidente da associação.
Com atuação constante e eficiente, a Abipesca reúne grande parte das indústrias processadoras de pescados, detendo pelo menos 70% das marcas expostas no varejo nacional. A maior parte dos associados está na região Sudeste. Ao todo, esse grupo de associados gera 5 mil empregos diretos e 25 mil indiretos. A principal bandeira política da entidade é conceituar a indústria processadora de pescados como agronegócio, dando tratamento igualitário e olhando para o setor como indústria de abastecimento interno e externo. Com informações atribuna