O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou nesta quinta-feira (30) que chegou a um acordo com o regime norte-coreano para a liberação do corpo de Kim Jong-nam, o meio-irmão do ditador Kim Jong-un.
Ele foi assassinado no aeroporto internacional de Kuala Lumpur em fevereiro com uso de gás VX, poderosa arma química banida em um tratado da ONU -não assinado pela Coreia do Norte.
Em troca pela liberação do corpo -que o regime não identifica como Kim Jong-nam, mas apenas como um norte-coreano-, Pyongyang permitiu que nove cidadãos malasianos deixassem a Coreia do Norte após dias impedindo-os de saírem do país.
Nos últimos dias, a negociação entre os dois países provocou tensão. O premiê da Malásia chegou a acusar Pyongyang de “efetivamente manter como reféns nossos cidadãos”.
A morte de Kim Jong-nam, visto como persona non grata pelo regime de seu meio-irmão, também levou a Coreia do Norte a expulsar o embaixador malasiano em Pyongyang depois que seu diplomata chefe em Kuala Lumpur foi expulso pela Malásia.
A Malásia acusou por homicídio as duas mulheres presas dias após o crime -uma vietnamita e uma indonésia. Com informações da Sputnik News Brasil.