O Senado da Itália aprovou na última quinta-feira (9) um projeto de lei que prevê a concessão de um benefício assistencial que varia entre 400 e 480 euros mensais, o equivalente a R$ 1,3 mil e R$ 1,5 mil. O programa é bastante semelhante do “Bolsa Família” do Brasil, tendo sido aprovado com 130 votos a favor, 71 contrários e 21 abstenções – e já havia recebido o aval da Câmara dos Deputados em julho do ano passado.
Em uma mensagem no Twitter, o primeiro-ministro da Itália , Paolo Gentiloni, afirmou que a “lei da pobreza” é mais um passo para ajudar as famílias em dificuldades. “O compromisso social é uma prioridade para o governo”, comentou.
De acordo com o ministro do Trabalho da Itália, Giuliano Poletti, o país destinou 2 bilhões de euros ou R$ 6,6 bilhões (sendo 1,6 bilhão de euros, ou R$ 5,2 bi, dos cofres italianos; e o restante dos recursos europeus) para o projeto somente neste ano, e a quantia aprovada para o ano de 2018 deverá ser a mesma.
O ministro ainda celebrou a aprovação do benefício pelo Senado, afirmando que “hoje é um dia importante, pois o país nunca teve um instrumento como este”. Ainda segundo Giuliano Poletti, existem pelo menos 400 mil famílias italianas que poderão ser beneficiadas pela bolsa assistencialista.
Assim como o Bolsa Família brasileiro, o benefício na Itália exige uma série de requisitos para que possam participar do programa. Um deles é a comprovação de baixa renda. Além disso, os beneficiários deverão ter ao menos um filho menor de idade para que recebam o valor prometido.