Desde agosto de 2016, o encanador Joaquim Gomes da silva, de 44 anos, morador de Cruzeiro do Sul, deixou de trabalhar por causa das dores causadas por cinco hérnias de disco – lesão que atinge a região lombar. Ele aguarda desde setembro um encaminhamento pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD) para se tratar em Rio Branco.
Para piorar a situação, ele conta que teve o auxílio doença negado pelo INSS, porque o laudo médico que confirma o problema é de um clínico geral e não de um especialista.
“Desde setembro é sempre a mesma coisa e nada se resolve. Estou cansado dessa demora e me sinto constrangido, pois tenho que depender dos outros, não posso trabalhar e a tendência é só piorar. Tenho que comprar remédio e não tenho recurso. Sempre vivi trabalhando pagando meus direitos e hoje me encontro nessa situação. Tenho um filho especial que precisa de remédios e meus familiares é quem estão me ajudando”, lamenta o encanador.
A irmã de Gomes, Maria Elma, de 50 anos é quem acompanha junto ao TFD a situação do irmão. “O que quero é que ele viaje, vá direto para o hospital, que tenha o médico especialista do caso dele, que é o neurocirurgião. Precisamos que um especialista nos forneça um laudo para ver se ele pode receber o auxílio doença do INSS”, apela a irmã.
Procurada pela reportagem, a gerente http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa do TFD na cidade, Natielle Silva, garantiu que o paciente está na planilha deste mês. “Seu Joaquim já foi inserido na planilha. Foi inserido na do mês passado e ele não foi encaminhado, não sabemos o porquê não chegou o encaminhamento dele. Cobramos novamente e estamos aguardando o encaminhamento que deve acontecer nos próximos dias”, afirmou. Com informações g1acre