Governador marca reunião de emergência para tratar crise da carne

O governador Tião Viana convocou para amanhã uma reunião emergencial com representantes dos produtores rurais e pecuaristas, além de sua equipe de governo, para debater o impacto dos desdobramentos do boicote à carne brasileira no exterior e suas consequências para o Estado. O Acre tem na pecuária um de seus esteios econômicos, com uma base de 18 mil grandes, médios e pequenos produtores, que movimentam mais de R$ 1 bilhão mensais. Dos seis frigoríficos do estado, quatro exportam seus produtos, dois de grande e dois de médio porte. A reunião será às 16hs no auditório da Biblioteca Pública, centro.


O governo teme que a crise no setor afete também o mercado de emprego em todo o ciclo econômico, que vai do pasto aos açougues, com resultados desastrosos para todos os envolvidos. Na sexta-feira, no dia em que foi deflagrada a chamada Operação carne fraca, com base em laudos agora fortemente questionados divulgados pela Polícia Federal, o frigorífico Dom Porquito havia assinado contrato de exportação de 28 toneladas de carne suína com Hong Kong, como teste de mercado para ampliar os negócios com a China continental. Embora a análise do governo e dos empresários mostre que esse contrato deva ser mantido em médio prazo, o prejuízo da imagem do produto brasileiro pode ser muito grande nos mercados internacionais. Ontem, a Coreia do Sul retomou as importações de frango, mas Hong Kong e a China mantém a proibição para todos os tipos de carne.


Nenhum frigorífico situado no Acre foi alvo ou citado na Operação e todos tem atestado de qualidade da excelência da qualidade de seus produtos. Com informações atribuna


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