A defesa de Dilma Rousseff solicitou ao ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relator da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que os ex-executivos da Odebrecht que prestaram depoimento afirmando terem repassado dinheiro ilícito à campanha presidencial de 2014 apresentem provas que comprovem as denúncias.
Os advogados da ex-presidente divulgaram nota, nesta terça-feira (21), informando que entraram com o pedido na noite dessa segunda (20). O ministro não tem prazo para analisar a solicitação.
Confira a nota na íntegra:
Defesa de Dilma quer provas de executivos da Odebrecht
Advogados lembram que delação não se sustenta sem documentos que corroborem as acusações
Os advogados da ex-presidenta Dilma Rousseff apresentaram na noite de segunda-feira, 20, novos requerimentos ao Tribunal Superior Eleitoral. A defesa pediu ao ministro Herman Benjamin, relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, que determine aos executivos da Odebrecht a inclusão nos autos de documentos que comprovem as alegações de pagamento de recursos de origem ilícita para a campanha da reeleição de Dilma em 2014.
Segundo a defesa, a medida tem como objetivo garantir o contraditório e a ampla defesa, condições essenciais para o respeito ao devido processo legal. A defesa fez os pedidos depois de ter acesso – pelo prazo de 24 horas – das delações dos executivos e funcionários da Odebrecht. Os advogados argumentam que para cada alegação não foi anexado nenhum indício ou prova que possa atestar a veracidade das acusações. Com informações atribuna