Os Estados do Acre, Amapá, Maranhão e Rondônia receberão, em breve, equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em visitas de campo, para auxiliar na implementação do Sistema Nacional de Controle de Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor).
Desenvolvido para rastrear toda a cadeia produtiva de produtos madeireiros, o Sinaflor integrará um conjunto de informações a nível nacional e passará a ser obrigatório em todos os Estados a partir de janeiro de 2018. Roraima foi a primeira Unidade da Federação a operar o sistema.
A ferramenta foi uma resposta à Instrução Normativa (IN) Ibama 21/2014, e aos artigos 35 e 36 do Código Florestal, de 2012. Sua base de dados reúne informações de imóveis rurais, obtidas a partir do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar); do Ato Declaratório Ambiental (ADA) e da cadeia produtiva florestal, provenientes do Documento de Origem Florestal (DOF).
O objetivo é valorizar os produtos florestais devidamente cultivados, trazendo segurança para as comunidades tradicionais. Quanto maior for o valor agregado desses produtos, mais fácil se torna a preservação dos ambientais florestais, pois as comunidades não precisarão recorrer a outras atividades econômicas, explica o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A integração do sistema pretende combater ainda o desmatamento predatório e ilegal.
A Tribuna