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Universitário acreano sai para fazer trilha na Pedra da Gávea e desaparece

Um estudante de Arquitetura de 21 anos está desaparecido desde a madrugada do último sábado. O acreano Wanderson Amorim do Nascimento saiu de casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, de moto, por volta de 1h, para ir à Pedra da Gávea, ponto turístico na Zona Sul do Rio, mas nunca chegou à trilha que leva ao local.


Wanderson se juntaria a um grupo que conheceu pela internet para subir a trilha, mas não chegou sequer ao ponto de encontro. A responsável pelo grupo recebeu um áudio dele avisando que tinha sido parado numa blitz e liberado, mas que estava atrasado. Na mensagem, ele diz ainda que estava “meio perdido”.



Depois, houve apenas uma mensagem para a mãe, por volta das 5h, dizendo “oi, mãe”.


– Nós estamos desconfiados que ele nem ao menos escreveu essa mensagem. Não temos ideia de onde pode estar. O Wanderson não conhece nada do Rio. Mora em Niterói há três anos e só anda por aqui – contou Thainá Félix, de 29 anos, amiga da família do acreano.
Os amigos do acreano fazem uma mobilização em redes sociais à procura dele. Eles obtiveram o áudio enviado por Wanderson, às 1h54, avisando que estava atrasado. O rapaz disse que não sabia chegar à Pedra da Gávea: “Então, eu tô no caminho. A polícia parou. Aí eu fui liberado. Passei quase 30 minutos lá. Me atrasei um pouco. Não sei onde é a Pedra da Gávea. Acho que tô meio perdido. Vou acabar voltando para casa”.



– Nem ao menos sabemos onde essa blitz aconteceu. Achamos que foi no Rio. Já percorremos UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais. Fomos ao IML (Instituto Médico Legal) e nada – disse Thayhá.


Segundo ela, a mãe de Wanderson, Hozana Amorim, chegou ao Rio no domingo, às 11h:


– Nossa esperança era de que ele aparecesse no aeroporto, já que estava ansioso com a chegada da mãe. Ele nunca deixaria a mãe esperando. Como não apareceu, temos certeza que algo mais sério aconteceu.
Ainda de acordo com Thayná, o universitário é um rapaz calmo, que não bebe, não fuma e não usa drogas. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca), e a investigação seguiu para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Um cartaz com a foto de Wanderson foi divulgado pela especializada. Com informações OGlobo



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