A Nasa descobriu um novo sistema solar com sete planetas similares à Terra, sendo que três deles estão em “área habitável”, o local considerado pelos cientistas em que há mais probabilidade de existir água em forma líquida.
A pesquisa foi anunciada nesta quarta-feira (22) e foi coordenada pela Universidade de Liége, na Bélgica, e descreve o maior sistema planetário já descoberto, com vários “sósias” do planeta Terra.
Segundo a descoberta, todos eles têm características que, em corretas condições atmosféricas, permitem a existência de água, mas três tem estas especificidades mais fortes.
“Essa descoberta pode ser uma peça significativa na busca por ambientes habitáveis, locais onde é possível ter vida. Responder a pergunta ‘nós estamos sozinhos’ é o topo da nossa lista de prioridades científicas e encontrar tantos planetas como estes, pela primeira vez, em uma zona habitável é um passo notável”, diz Thomas Zurbuchen, http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrador da agência “Science Mission Directorate”.
O novo sistema solar está a cerca de 40 anos-luz da Terra e o sistema de planetas está “relativamente” próximo, segundo a Nasa, na constelação de Aquário. O sistema de exoplanetas foi batizado de Trappist-1. A descoberta foi confirmada com o telescópio Spitzer, após pesquisadores terem localizado três planetas em maio de 2016 com o telescópio Trappist, situado no Chile.
Agora, os estudos se concentrarão sobre as características dos sete astros, já que a massa deles ainda não foi determinada. Apesar de aparentarem ser rochosos, essa observações futuras poderão confirmar ou não a existência de água.
Até hoje, os estudos dos exoplanetas – aqueles que estão fora do nosso sistema solar – já confirmou a existência de 3.449 exoplanetas, sendo que 2.577 estão em sistemas semelhantes ao da Terra e 348 apresentam características como as encontradas em nosso planeta. (ANSA)