Na cidade de Tarauacá, também não haverá carnaval de rua em 2017. Nem prefeitura do município e tampouco a iniciativa privada se comprometeram em realizar o evento.
A prefeita Marilete Vitorino já havia se manifestado sobre o assunto dizendo que diante da crise e por consequência as condições financeiras do município, a prefeitura não teria condições de realizar a festa.
Para complicar, nesta sexta-feira, a prefeita recebeu uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado – TCE, que o município não gastasse recursos públicos com o evento carnavalesco e nem com outras festividades, pois, a gestora poderia estar incorrendo em crime de improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa, descumprindo preceitos constitucionais fundamentais da http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública conforme previsto na Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). Além disso, o município decretou recentemente estado de emergência por conta da alagação.
“Não vamos gastar dinheiro público em festas se estamos precisando urgentemente investir em outras áreas vitais para o a cidade como restauração de nossas ruas e outras necessidades do nosso povo. Vamos organizar nosso município e criar as condições para comemorarmos o nosso aniversário no dia 24 de abril. Esse ano queremos ainda resgatar a nossa festa do abacaxi”, disse a prefeita.
Havia ainda a possibilidade de realização da festa por parte da iniciativa privada em parceria com o município. A empresa bancava a festa e o município ofereceria uma contra partida em serviços de limpeza e outros. O que também não foi possível.
Em reunião realizada na tarde desta sexta feria (17), no gabinete da prefeita, a empresária Ivete Damasceno (Grupo RI), anunciou que estaria desistindo de realizar a festa. Ivete alegou que havia escolhido a Rua Quintino Bocaiúva que dá acesso ao mercado, porém, moradores fizeram um abaixo assinado pedindo a prefeita que não permitisse a festa naquele local, o que foi aceito pela prefeita. Outro argumento usado pela empresária é que por conta do cancelamento do carnaval em Cruzeiro do Sul e Feijó, o principal patrocinador desistiu. Para a realização da festa deveria haver uma contrapartida da prefeitura. Com informações do Blog do Accioly