Menos de uma semana depois do fim das operações de socorro no hotel Rigopiano, no centro da Itália, um dos socorristas que atuaram nos trabalhos de resgate após a tragédia, Andrea Pietrolungo, de 39 anos, morreu devido a um infarto.
O falecimento pegou de surpresa seus colegas do socorro alpino de Abruzzo, região onde ficava o Rigopiano, já que Pietrolungo participou ativamente de operações na neve nos últimos dias.
Apenas no hotel, destruído por uma avalanche em 18 de janeiro, a busca por corpos e sobreviventes durou uma semana.
Bastante conhecido no ambiente das equipes de resgate, Pietrolungo também dirigia uma escola de espeleologia, ciência que estuda a formação de grutas e cavernas.
Recentemente, ele esteve no funeral dos colegas que morreram na queda de um helicóptero que havia sido destacado para socorrer um esquiador nos Apeninos de Abruzzo. A tragédia deixou seis mortos.
A avalanche sobre o hotel Rigopiano foi provavelmente provocada pela onda de terremotos que sacudiu o centro da Itália no dia 18 de janeiro e matou 29 pessoas. Outras 11 sobreviveram ao deslizamento de neve. (ANSA)