Governo e Sindicato da Saúde ‘jogam a toalha’ e servidores irregulares devem ser demitidos até 20 de fevereiro

Em reunião realizada na manhã de sexta-feira (3), servidores e integrantes do Sindicato do Trabalhadores da Saúde do Acre (Sintesac) decidiram protestar contra a decisão do governo do Acre de demitir 380 servidores contratados sem concurso público.


O presidente do Sintesac, Adailton Cruz, afirmou em entrevista à Folha do Acre que as demissões inviabilizarão a prestação de serviços em setores fundamentais da saúde, como nefrologia, área oncológica, e até mesmo os serviços prestados no Pronto Socorro da capital, chamado http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativamente como Huerb.


“O que nos preocupa também é com o atendimento que pode virar um caos, pois sabemos que o déficit já é imenso. Há setores como nefrologia, Unacon e Pronto Socorro que o atendimento será precário e alguns até podem parar”, diz.


Adailton frisou, ainda, que os demais servidores da saúde, em uma espécie de solidariedade aos colegas demitidos irão realizar uma paralisação e apenas a quantidade mínima, como exige a lei, continuará trabalhando.


O sindicalista afirma que foi proposto um Termo de Ajustamento de Conduta entre Executivo e Ministério Público, entidade que recomendou as demissões, para que houvesse um tempo, mas a proposta foi recusada.


“A situação posta pelo governador e Ministério Público de que estes servidores contrataados por meio de concursos simplificado de 1995 a 2008 é irreversivel, serão mesmo demitidos. Eles nos disseram que até dia 20 de fevereiro estarão finalizando essas rescisões e a substituição será através do concurso”, diz.


Ciente da ilegalidade de manter servidores sem terem sido aprovados por concurso público, Adailton afirma que sabia que a situação era previsível, mas lamentou as consequências sociais que trarão aos demitidos.


“A gente sabia que uma hora isso iria acontecer. Nos preocupamos duplamente, uma pelo atendimento que ficará ainda mais precários e por essas pessoas que serão postas na rua,muitos servidores podem cometer suicídio”, frisou.


Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do Acre enviou nota de esclarecimento sobre a determinação de demissão dos servidores irregulares. (Folha do Acre)


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