Governo do Acre quer zerar desmatamento ilegal até 2020

Após cumprirem agenda na Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema, em Sena Madureira, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o governador Tião Viana, acompanhados de suas equipes, participam na tarde desta sexta-feira, 10, no Palácio Rio Branco (Capital) da solenidade de assinatura do decreto governamental que estipula a redução do desmatamento ilegal a zero, até 2020, no Acre.


O decreto institui o Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI), responsável pela elaboração do Plano de Ação para Preservação e Controle do Desmatamento Ilegal no estado.


Durante a solenidade, o governo do Acre e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) irão firmar o protocolo de intenções que acorda a implementação na Reserva Extrativista Chico Mendes do Programa de Regularização Fundiária (PRA), do Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário, das ações de comando e controle ambiental para o combate do desmatamento.


Já com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o governo do Acre vai assinar um acordo de cooperação técnica, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), para a consolidação das concessões florestais nas Florestas Públicas Estaduais, do Sistema de Informações Gerenciais de Gestão Florestal do Acre, além de medidas de fortalecimento do Cadastro Ambiental Rural e aperfeiçoamento da legislação florestal na região.


A agenda, no Palácio Rio Branco, encerra com a posse da nova chefe da Resex Chico Mendes, Fátima Cristina da Silva.


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Além dos acordos, o ministro Sarney Filho fará o anúncio das oito entidades acreanas selecionadas pelo projeto Ecoforte – voltado para restruturação de empreendimentos econômicos coletivos, que fazem uso sustentável da sociodiversidade.


As entidades das Unidades de Conservação, de gestão do ICMBio, foram selecionadas por meio de um edital de seleção pública. O investimento ultrapassa os R$ 4 milhões e reúne recursos do Fundo da Amazônia e da Fundação Banco do Brasil.


Sarney também vai discorrer sobre a implementação do Projeto Paisagens Sustentáveis na Amazônia, que dispõe de um investimento de R$ 12,2 milhões no Acre e tem duração de cinco anos.


A iniciativa visa promover a conectividade dos biomas brasileiro, colombiano e peruano, melhorando a sustentabilidade dos Sistemas de Áreas Protegidas, reduzindo as ameaças à biodiversidade, recuperando áreas degradadas, ao passo que aumenta o estoque de carbono, desenvolve boas práticas de manejo florestal e fortalece as políticas e planos voltados para a conservação e recuperação. (Folha do Acre)


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