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“Estamos dominados pelo crime. Facções determinam o que, quando e como vão fazer” diz Sinhasique

A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) lamentou onda de novos ataques à ônibus, carros e prédios públicos do Estado. “O nosso Estado está sem gerência. Mais uma vez, as facções mostram que estão organizadas e o Governo não toma nenhuma atitude prática para coibir essas ações criminosas”, declarou.


Na noite de ontem, 6 ônibus que percorrem os bairros Laelia Alcântara, Jequitibá, Recanto dos Buritis, Taquari, Vila Campinas e Belo Jardim, foram incendiados. Houve tentativa de incêndio a mais um ônibus que percorria o bairro Aeroporto Velho, a um carro no bairro Tucumã, ao Box da Polícia Militar no Tancredo Neves, ao Posto de Saúde da Cidade do Povo e a um carro da Polícia Militar de Senador Guiomard.
“Estamos sendo dominados pela criminalidade. As facções determinam o que vão fazer, quando vão fazer e como vão fazer. A Secretaria de Segurança Pública nada faz. Através de indicação, solicitamos em 2015, que fossem implantados bloqueadores de sinal telefônico e scanner corporal nos presídios do Estado, mas não fomos atendidos”.


A parlamentar diz também que o Sistema Guardião, usado para escutas telefônicas, está sendo utilizado para ouvir a oposição. “O guardião só funciona para ouvir as conversas de políticos adversários. As conversas de dentro dos presídios não são ouvidas”, criticou a parlamentar.


Corretores de imóveis


Na manhã desta quarta-feira (15), Eliane também apresentou, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Projeto de Lei que dispõe sobre procedimento obrigatório de inclusão do nome e inscrição do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) da pessoa física ou jurídica responsável pela intermediação imobiliária nas escrituras públicas registradas nos cartórios com sede no Estado.


“Fomos procurados pelos corretores de imóveis que pediram que esse procedimento fosse adotado para evitar que as pessoas fossem enganadas por corretores não credenciados. Nós tivemos em 2014 e 2015, mais de 800 Boletins de Ocorrência de estelionatários que usaram de má fé, vendendo falsos terrenos”. (Asscom)


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