A dois anos do pleito eleitoral, Sebastião Viana trabalha nos corredores do Palácio para “construir” um nome que lhe substitua no comando do governo. E já tem todo desenho: quer criar um “novo” Marcus Alexandre, a exemplo do que fez há cinco anos, quando o então engenheiro civil, à época um quase anônimo, diretor do Deracre em seu governo, foi eleito prefeito de Rio Branco pela primeira vez.
Seguindo esse critério, dois nomes, por hora, não saem da cabeça do governador: Daniel Zen, líder do governo na Aleac, e o secretário de Segurança Emylson Farias. Zen seria uma segunda opção. O secretário é o favorito de Sebastião Viana. O governador chegou a declarar ao seu assessorado mais próximo que quer Emylson Farias como seu candidato a governandor do Acre.
Não à toa, Emylson aparece frequentemente nas manchetes dos jornais. E essas aparições vão além das repetidas explicações sobre o alto índice de criminalidade no Acre durante as coletivas.
Sebastião Viana é quem conduzirá o processo majoritário dentro da FPA, como vem ocorrendo, mesmo de saída do governo. Não abre mão disso, embora cogite deixar a vida política depois do término de seu mandato.
Já Marcus Alexandre Viana, considerado a “bala de prata” de alguns petistas para derrotar o progressista Gladson Cameli, a priori o candidato majoritário da oposição, em 2018, não tem mostrado interesse pela disputa e segundo o que se comenta na cúpula petista ele tem dito que quer concluir seu mandato no Executivo. A menos que mude de ideia até 2018. Com informações ac24horas