Dupla presa iria executar membros de facções rivais, diz polícia

Os agentes da Polícia Civil de Cruzeiro do Sul prenderam, na noite de sexta feira (24), dois jovens que estavam em uma casa no bairro do Cruzeirão fazendo uso de entorpecente na companhia de uma menor.


Hernan Oliveira de Souza, de 19 anos, e Andrés Souza de Oliveira,18, foram presos em flagrante e conduzidos para a delegacia. O delegado Luis Tonini suspeita que os dois jovens façam parte de facções criminosas e estariam na cidade para executar membros de facções rivais.


Na casa, foram encontradas duas armas de fogo e várias munições de grosso calibre. Os policiais chegaram aos acusados após denúncia anônima.


“Recebemos informações de que no período do Carnaval haveria mais execuções aqui em Cruzeiro do Sul. Na tarde de sexta feira [24], recebemos uma ligação dando a localização dos dois rapazes”, explica o delegado.
Junto com a dupla, uma menor também foi encontrada fazendo uso de droga, segundo a polícia. Os dois foram presos por corrupção de menor.


“Foi apreendido duas armas de fogo, um revólver calibre 32 e uma pistola nove milímetros. Também foi encontrado cerca de 40 munições. Isso leva a supor que estes indivíduos estariam aqui para fazer execução de membros de facções rivais. Eles negam que sejam membros de facçõe, mas, não é comum em Cruzeiro do Sul, indivíduos portando armas de uso restrito das forças armadas”, explica o delegado.


Um terceiro suspeito escapou e o setor de inteligência da Polícia Civil tenta localizá-lo. A menor foi liberada porque, segundo o delegado, estava sendo corrompida.


Natural de Rio Branco, Hernan Souza nega fazer parte de facção e disse que estava na cidade a passeio. “Eu estava apenas com a garota. Não tenho nada a ver com estas armas. Vim de Rio Branco apenas para passear. Não tenho nada a ver com facção. As armas eram de um pessoal que estava na casa e saiu antes da chegada da polícia”, alega.


Já Andrés Oliveira também alega que as armas seriam da terceira pessoa que saiu da casa antes da chegada da polícia. “Eu estava na casa com uns caras que conheci através da menina que é minha colega. Não sabia de arma, não sei nada de facção. Tinha um cara lá, que saiu antes da chegada da polícia. Não tenho nada a ver com essas armas que foram encontradas na casa”, se defende. (Com informações G1 Acre)


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